tag:blogger.com,1999:blog-13555201633115478452024-03-13T07:43:40.288-03:00Garotas DireitasUm blog para as garotas direitas, que sabem conciliar beleza com conteúdo.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01021352311919021916noreply@blogger.comBlogger65125tag:blogger.com,1999:blog-1355520163311547845.post-54426703888379898392015-11-30T14:43:00.002-02:002015-11-30T14:43:54.123-02:00Vem novidade por aí...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-Xn3lWf8oLAg/Vlx8eaxV2cI/AAAAAAAAAFo/N4_fByTAX_M/s1600/GD%2Bchamada2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="496" src="http://2.bp.blogspot.com/-Xn3lWf8oLAg/Vlx8eaxV2cI/AAAAAAAAAFo/N4_fByTAX_M/s640/GD%2Bchamada2.png" width="640" /></a></div>
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<h3>
Amanhã, dia 1 de dezembro, fique de olho no Garotas Direitas! Teremos GRANDES novidades. Você vai se surpreender...</h3>
<div class="blogger-post-footer">Quer mais posts e novidades? Vem conferir no blog, ou nos envie um e-mail com sugestões!
Beijinhos!</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01021352311919021916noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1355520163311547845.post-40763398645614037252015-11-25T14:03:00.001-02:002015-11-27T14:04:07.297-02:00Black Friday antecipado: os melhores produtos com preços excelentes<br />
Algumas marcas anteciparam as ofertas da Black Friday. E nessa crise, ninguém quer perder a chance de economizar, né? Os produtos importados estão cada vez mais caros (obrigada pela alta do dólar, PT) então tem muitas marcas nacionais indicadas, mas todas de boa qualidade.<br />
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Eu garimpei os produtos em vááários sites que estão com preços bons e separei as melhores dicas pra vocês. Tem produtos para a pele, pros olhos e paletas, <b>tudo por menos de R$33,00!</b> Afinal, crise não é desculpa pra andar desleixada, né? hahahha!<br />
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Pele:</h3>
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<a href="http://2.bp.blogspot.com/-zv1whcJqho0/VlXWBXTvfKI/AAAAAAAAAFE/m0JhUvt9BEY/s1600/Pele.png" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="640" src="http://2.bp.blogspot.com/-zv1whcJqho0/VlXWBXTvfKI/AAAAAAAAAFE/m0JhUvt9BEY/s640/Pele.png" width="635" /></a></div>
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Achei muita coisa legal pra pele com preços bons. Os meus preferidos estão abaixo.</div>
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<b>1</b> - <a href="http://www.avonstore.com.br/mascara-facial-removedora-de-cravos-avn2337/p"><b>Máscara Facial Removedora de Cravos - 60g - R$ 8,99</b></a></div>
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Tem um cheirinho gostoso e efeito muito bom. Por esse preço você não vai encontrar nada superior.</div>
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<b>2 </b>- <a href="http://www.avonstore.com.br/ideal-face-corretivo-em-bastao-chocolate-avn2351/p"><b>Ideal Face Corretivo em Bastão -R$ 14,99</b></a></div>
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Já usei e a cobertura é boa. Se sua pele não for muito oleosa, eu recomendo.</div>
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<b>3 </b>- <a href="https://www.belezanaweb.com.br/maybelline-dream-oil-control-8-em-1-fps-15-bb-cream-30ml/"><b>Maybelline Dream Oil Control 8 em 1 Fps 15 - BB Cream 30ml- 23,90</b></a></div>
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Também uso muito esse BB cream. Ele tem uma cobertura mais leve do que o da L'Oreal, e tem mais tons disponíveis. Pra quem é bem branquinha e quer uma maquiagem natural, ele é a pedida. O preço normal dele é por volta de R$30,00.</div>
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<b>4</b> -<b> <a href="https://www.belezanaweb.com.br/maybelline-pure-makeup-po-compacto-13g/">Maybelline Pure Makeup - Pó Compacto 13g - R$ 29,90</a></b></div>
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É meu pó diário. Cobertura bem suave e natural. O preço tá excelente, eu costumo pagar quase o dobro disso. Vale muito a pena.</div>
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<b>5</b> -<b> <a href="https://www.belezanaweb.com.br/loreal-paris-creme-5-em-1-fps-20-bb-cream-50ml/">L’Oréal Paris Creme 5 em 1 FPS 20 – BB Cream 50ml - R$ 23,90</a></b></div>
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Uso muito esse BB cream. Tem uma cobertura boa e resiste bem ao calor. O único problema é que se você tem a pele muuuito clarinha (meu caso), não vai encontrar a sua tonalidade exata, pois o tom mais claro dessa linha não é tão claro assim. O preço normal dele é por volta de R$35,00.</div>
<h3>
<br />Olhos:</h3>
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<a href="http://1.bp.blogspot.com/-e3aNfbwhHNw/VlXWL6DcgYI/AAAAAAAAAFM/n417lDZpd2k/s1600/Olhos.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="636" src="http://1.bp.blogspot.com/-e3aNfbwhHNw/VlXWL6DcgYI/AAAAAAAAAFM/n417lDZpd2k/s640/Olhos.png" width="640" /></a></div>
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<b>1- Flash Pigment Duda Molinos Dollar - R$10,35.</b> <b><a href="http://www.netfarma.com.br/produto/26641/flash-pigment-duda-molinos-dollar">Verde</a> ou <a href="http://www.netfarma.com.br/produto/26642/flash-pigment-duda-molinos-doll">Azul</a></b><br />
Pela qualidade desse pigmento, esse preço está inacreditável. Ele tem uma cobertura muito boa, e muito brilho. Não é algo pra usar no dia-a-dia, claro, mas pra quem gosta de sombras azuis ou verdes pra sair, ele é a pedida. O preço normal dele é acima de R$39,00.</div>
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<b>2</b>-<b> <a href="http://www.netfarma.com.br/produto/32768/caneta-delineadora-barbie-cor-marrom">Caneta Delineadora Barbie Cor Marrom - R$ 9,99</a></b><br />
Pra quem tá louca por um delineador de caneta mas não quer gastar demais, esse aqui vale a pena. Ok, o aplicador não é o melhor do mundo, mas por esse preço, ele cumpre o prometido. A cor é um marrom bem escuro, quase preto.</div>
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<b>3 -</b> <a href="http://www.avonstore.com.br/mascara-alongadora-para-cilios-color-trend-a-prova-dagua-avn2480/p"><b>Máscara (Rímel) Alongadora para Cílios Color Trend - A Prova D'agua - R$ 10,99</b></a></div>
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Máscara a prova d'água pro uso no dia-a-dia. A Avon vem investindo muito na qualidade das máscaras e o preço é justíssimo.</div>
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4 -<b> <a href="http://www.netfarma.com.br/produto/40415/kit-mascara-para-cilios-maybelline-the-colossal-superfilme">Kit com DUAS máscaras de cílios Maybelline The Colossal Super Filme Volum'Express - 30,90</a></b><br />
Essa é a máscara que eu mais amo, e o preço tá surreal. Eu já usei marcas bem caras e comparo ela a Hipnose da Lancôme. Deixa os cílios enormes, não borra e nem deixa os cílios artificiais. Eu nunca encontrei ela por menos de R$25,00, e hoje em dia a média do preço é R$35,00 por UMA. O valor da unidade no kit é R$15,45. Vale MUITO a pena (inclusive acho que vou estocar aqui, hehe).</div>
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<b>5 -</b> <a href="http://www.avonstore.com.br/delineador-liquido-para-olhos-avn1700/p"><b>Delineador Líquido para Olhos Luxe - R$ 18,90</b></a></div>
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Esse delineador é um mimo. A embalagem é linda, e a qualidade é muito boa. A cor é intensa e ele fica opaco na pele, bom pra quem não gosta de brilhos no delineador (tipo eu, hahahaha!) O preço normal dele é acima de 30 reais. Com esse desconto, tá valendo a compra.</div>
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<b>6 - </b><a href="http://rede.natura.net/espaco/lucienelucas/emulsao-antissinais-firmadora-para-contorno-dos-olhos-chronos-15g-20958?%20%20_requestid=170610"><b>Emulsão Antissinais Firmadora para Contorno dos Olhos Chronos - 15g - R$20,90</b></a></div>
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Confesso que nunca usei, mas como o que eu uso custa o triplo, estou considerando testar. Vamos ver se eu gosto. Depois conto aqui!</div>
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Paletas:</h3>
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<a href="http://1.bp.blogspot.com/-SwxeFlm1MKI/VlXZSbtJxFI/AAAAAAAAAFY/mwmgls_8wHs/s1600/Paletas.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="608" src="http://1.bp.blogspot.com/-SwxeFlm1MKI/VlXZSbtJxFI/AAAAAAAAAFY/mwmgls_8wHs/s640/Paletas.png" width="640" /></a></div>
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<b>1 </b>- <a href="http://www.netfarma.com.br/produto/39168/paleta-de-sombras-revlon-photoready-com-primer-iluminador-watercolors"><b>Paleta de Sombras Revlon Photoready com Primer + Iluminador Watercolors - R$ 25,90</b></a></div>
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Inacreditável encontrar essa paleta por esse preço. Normalmente ela custa o triplo disso (pode pesquisar). Pra quem gosta dessas cores, recomendo muito. Os produtos dessa linha da Revlon são excelentes e feitos especialmente para se destacarem em fotos.</div>
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<b>2</b> - <a href="http://www.netfarma.com.br/produto/29726/kit-de-sombras-ruby-rose-glamour-hb-9251"><b>Kit de Sombras Ruby Rose Glamour, 18 sombras</b></a></div>
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Confesso que não conheço a marca, mas a paleta é compacta e as cores são variadas. Vale arriscar.</div>
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<b>3 - <a href="http://www.netfarma.com.br/produto/35335/kit-de-maquiagem-fenzza-3d-make-glam">Kit de Maquiagem Fenzza 3D Make Glam - 21 sombras, blush e pincéis - R$32,40</a></b><br />
Já usei sombras da Fenzza e são muito boas, duram bastante e têm boa cobertura. Essa paleta tá cheia de cores mais extravagantes, legal pra quem tentar umas maquiagens diferentes.</div>
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<b>4 </b>-<b> <a href="http://www.netfarma.com.br/produto/36132/kit-de-maquiagem-vult-studio-3d">Kit de Maquiagem Vult Studio 3D - R$26,90</a></b><br />
A Vult é queridinha de quem procura bom custo benefício, e essa paleta é prova disso. Afinal, são 48 sombras, pó iluminador e três tipos de blush por R$26,90?! Vale muito a pena. Recomendo pra quem quer uma paleta boa sem precisar desembolsar horrores. Como disse, o custo benefício é excelente.</div>
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E aí? Já conhecia os produtos? Gostou das dicas? Deixe um comentário e me conte tudo!</div>
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Beijinhos!</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01021352311919021916noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1355520163311547845.post-41725486134282594772015-11-06T13:52:00.000-02:002015-11-06T13:55:18.296-02:00Guia politicamente incorreto de sobrevivência no ensino superior -parte 2<div class="MsoNormal">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-lC56y5kY5fY/VX9wh2fEC2I/AAAAAAAAAsk/LsivEnxVbwk/s1600/guia%2B-%2Bprofessor.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="386" src="http://4.bp.blogspot.com/-lC56y5kY5fY/VX9wh2fEC2I/AAAAAAAAAsk/LsivEnxVbwk/s640/guia%2B-%2Bprofessor.png" width="640" /></a></div>
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<span id="goog_1900861804"></span>
Hoje vamos falar sobre os professores esquerdistas. Eles são as autoridades em sala de aula, irão decidir se você consegue ou não o seu diploma, tentarão te doutrinar a todo custo, e podem ser pedras enormes no seu sapato. De antemão peço desculpa aos raros bons professores do ensino superior brasileiro, pois vocês são guerreiros e merecem todo o nosso respeito e carinho. Para não ser injusta, o foco do post são os professores esquerdistas, e não os professores em geral. E obviamente, essa série dá ênfase ao que um aluno de Humanas vivencia na universidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<h3 style="text-align: center;">
<b><b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></b></h3>
<h3 style="text-align: center;">
<b><b><span lang="PT-BR">O professor esquerdista</span></b></b></h3>
</div>
<span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><b>
</b><span lang="PT-BR"></span></span>
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<div style="text-align: justify;">
<span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span lang="PT-BR"><u>A espécie:</u></span></span></div>
<span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span lang="PT-BR">
</span></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span lang="PT-BR">Como já comentei <a href="https://www.facebook.com/bruna.luiza.165033/posts/487815704709270?comment_tracking=%7B%22tn%22%3A%22O%22%7D" style="text-decoration: none;" target="_blank">aqui</a>, os professores esquerdistas das Universidades brasileiras são, em sua maioria, desleixados, preguiçosos, e muito dissimulados. Não podemos esperar que eles tenham comprometimento com a verdade, com pontualidade, e com nosso aprendizado. Eles cobram que o aluno compareça às aulas com pontualidade, mas usam qualquer desculpa para faltar, e muitas vezes não avisam com antecedência alguma. Eles passam vários e vários trabalhos e provas, mas provavelmente nunca veremos correção deles, ou talvez veremos apenas no final do semestre, quando sua nota já foi colocada no sistema. Didática é algo que eles não possuem, mesmo. Sim, eles fogem do assunto, enrolam, te mandam ler mil coisas, dão avaliações surpresa, e, especialmente, vão pegar MUITO no seu pé se você discordar deles. Os professores universitários são, em sua maioria, de esquerda, muitos são militantes ferrenhos, e não têm vergonha de fazer proselitismo político em sala.</span></span><br />
<span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span lang="PT-BR"><br /></span></span>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-uwb3m6wCIBY/VX92mjVVBYI/AAAAAAAAAs0/Z5KtaeIECcc/s1600/zambinas.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="94" src="http://3.bp.blogspot.com/-uwb3m6wCIBY/VX92mjVVBYI/AAAAAAAAAs0/Z5KtaeIECcc/s640/zambinas.png" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Acha a Zambininha engraçada? Espera só até conhecer professores que falam essas coisas sem fazer piada.</td></tr>
</tbody></table>
<span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span lang="PT-BR"><br /></span></span>
<a name='more'></a></div>
<span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span lang="PT-BR">
<u><div style="text-align: justify;">
<u>Como lidar?</u></div>
<u></u></u></span></span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Siga as regras que o professor passa, chegue no horário, entregue os trabalhos e atividades dentro do prazo, estude muito para as provas, leia os textos que o professor passa. Isso é importante para que você tenha base para reclamar e cobrar comprometimento do professor. Se você não for um bom aluno, suas críticas serão consideradas inválidas. Isso é o básico para que você consiga ir bem na matéria, para ter liberdade para criticar o professor, e para evitar que o professor te prejudique por causa das suas idéias (isso acontece, E MUITO!). Cobre suas provas e trabalhos corrigidos, peça explicações quando não concordar com algo. Isso é o básico do básico, não é opcional. Qualquer aluno de direita que não faz isso está indo contra nossos princípios de responsabilidade pessoal. Você está pagando pela universidade (seja por meio de mensalidade, no caso de universidade particular, ou pelos seus impostos no caso de universidade pública), então faça com que esse dinheiro seja bem aproveitado.<u></u><u></u></span><br />
<span lang="PT-BR" style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<u><span lang="PT-BR">O debatedor</span></u></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Bem, agora que você sabe as regras básicas, você pode decidir se quer assumir a postura de debatedor. O debatedor questiona e demonstra que não é do tipo que fica quieto quando o professor tentar impor idéias e posicionamentos políticos. Essa é a postura natural que o direitista costuma assumir nos primeiros semestres, afinal, a reação de qualquer pessoa normal é de esperar que o professor perceba suas falhas (sejam elas didáticas ou de conteúdo) corrigindo-o e debatendo em sala. Isso não funciona, exceto em raras exceções. Mas o direitista tem boa fé, a gente tenta mesmo assim. Depois de algumas bordoadas percebemos que essa espécie pede um trato especial.</span><br />
<span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><img src="http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/galerias/imagem/0000000065/0000021045.jpg" /></span></div>
</div>
<span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">
<span lang="PT-BR"></span></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span lang="PT-BR"><br /></span></span></div>
<span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span lang="PT-BR">
</span></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span lang="PT-BR">É importante, então, ir além do que o que o professor pede. Se ele passa uma leitura defendendo uma idéia que vai contra suas crenças, procure fazer leituras que embasem melhor o seu posicionamento. Faça leituras críticas, com anotações. Levar os estudos a sério é algo que ajuda muito a superar o professor. Agora, você pode escolher como utilizar essas informações extras: debatendo em sala, ou guardando-as para você.</span></span><br />
<span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span lang="PT-BR"><br /></span></span></div>
<span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span lang="PT-BR">
</span></span>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Seu professor provavelmente nunca se deu ao trabalho de ler a opinião contrária a dele --- o que a maioria deles fazem é construir um espantalho do que eles acham que a direita diz e defende, sem nenhuma leitura séria dos nossos autores e teóricos. Esses espantalhos são fáceis de desconstruir se você estiver lidando com uma pessoa racional, mas professores universitários esquerdistas quase sempre não são racionais. Eles estão tão acostumados a viver num ambiente de hegemonia esquerdista, que normalmente apenas tentam invalidar o argumento contrário com uma crítica vazia do tipo "isso é absurdo", e não te deixando mais falar. Se o assunto permitir, é sempre útil recorrer a dados precisos, matemáticos, que são mais difíceis de refutar.<br />
<br /></div>
<span lang="PT-BR" style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Então você pode estar se perguntando: se serei ignorado, qual a validade de debater com o professor? Se ele não vai mudar de idéia, pra quê todo o desgaste de estudar tanto e debater? A resposta é simples: o professor pode ser uma das raras exceções que têm bom senso. Ele pode perceber as falhas em seu raciocínio/argumento. Você nunca saberá se não tentar. É assim que geramos uma fagulha de dúvida que poderá fazer com que essa pessoa busque entender outras visões sobre aquele assunto.</span></div>
<span lang="PT-BR" style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">
<u></u></span>
<br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Outro motivo é porque nossos colegas perceberão que existem outros pontos de vista. Eles podem não entender nossa idéia, podem não concordar, e na maioria das vezes irão ficar ao lado do professor, mas ao menos saberão que existe algo diferente. Acredite, fazer com que as pessoas da turma entendam que existe vida além da esquerda acadêmica já é um grande passo para quebrar a hegemonia do pensamento esquerdista no ensino superior brasileiro. Normalmente o professor vai encerrar a discussão invocando autoridade: "estudo isso há tantos anos, esse é meu trabalho, conheço vários autores, leio isso antes de você nascer", etc. Essa é a prova contundente de que se teve sucesso em provocar o professor, afinal, se a única saída é invocar a autoridade é porque ele percebeu que essa autoridade foi comprometida.</div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://fernaslm.files.wordpress.com/2015/01/bio6.jpg?w=480&h=366" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://fernaslm.files.wordpress.com/2015/01/bio6.jpg?w=480&h=366" /></a></div>
<span lang="PT-BR" style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><br /></span></div>
<span lang="PT-BR" style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">
<u><u></u><u></u></u></span>
<br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<u><span lang="PT-BR">O provocador e o aluno invisível</span></u></div>
<span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Para quem é mais tímido e quer evitar debates, há alternativas, como por exemplo, fazer perguntas provando o professor de modo sutil. Para isso também é necessário estudar muito, conhecer as idéias dos autores apresentados e dos opositores. Tente procurar contradições entre os autores indicados pelo professor e pergunte a ele (em aula) com quem ele concorda. Essa abordagem pode ser muito divertida, especialmente se o professor for mau caráter.</span><br />
<span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><br /></span></div>
<span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">
</span>
<br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<div style="text-align: justify;">
É possível ainda assumir a postura de aluno invisível, aquele que senta no fundo, não fala durante as aulas, apenas faz os trabalhos e provas, passa na matéria e parte pra próxima. Essa abordagem não é a mais correta, pois não contribui em nada para mudar o ambiente acadêmico insalubre, mas pode ser útil para aqueles últimos semestres ou épocas em que você simplesmente não sente que tem energia para o embate.</div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><br /></span></div>
<span lang="PT-BR" style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Seja qual for a abordagem escolhida, é bom ter constância em cada matéria. Quem decide agir de modo diferente a cada aula não terá base para reclamar do professor, e ele irá esperar coisas que nem sempre estamos prontos para fazer. Se decidir ser aluno invisível não dá para esperar que o professor receba bem suas críticas à didática dele, pois ele provavelmente dirá que você foi um aluno medíocre e que não pode reclamar. Se assumir a postura de debatedor, se prepare bem em todas as aulas, pois no dia em que você quiser ficar quietinho no fundo da sala bancando o invisível, o professor provavelmente vai notar e vai te questionar, talvez até tentar te desmoralizar perguntando se você leu o texto. É importante ficar atento, pois pequenos deslizes podem comprometer sua imagem de referencial para seus colegas.</span><br />
<span lang="PT-BR" style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><br /></span>
Amanhã falaremos sobre alguns tipos de militantes universitários. Conheceremos os hábitos de espécies folclóricas como a feminazi, o Zé-DCE, o vegano, dentre outros. Até amanhã.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
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Beijinhos!</div>Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1355520163311547845.post-68059481628935736322015-07-15T23:02:00.000-03:002015-11-06T13:51:25.155-02:00Feliz dia do homem!<div style="text-align: justify;">
<div style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;">
<img height="320" src="https://i.ytimg.com/i/jQnMBzEejKJ9dqPNPRK_Vg/mq1.jpg?v=9fe7ff" width="320" /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Hoje é dia do homem! Por que não estamos comemorando e dando parabéns pros homens das nossas vidas? Que absurdo!</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Feliz dia do homem pra você, que é chamado de opressor e estuprador-potencial, mas ainda assim abre a porta para as mulheres passarem e cede seu assento no ônibus para que as moças não precisem ficar de pé. Feliz dia do homem pra você, que é chamado de machista e porco, e ainda é obrigado a se alistar no exército pra proteger a nossa sociedade. Feliz dia do homem pra você, que é acusado de ser agente do patriarcado, mas ainda assim é capaz de matar pra proteger uma mulher indefesa. Parabéns pra você homem, que é acusado diariamente de ser praticamente lúcifer encarnado em corpo masculino, mas não abandona sua hombridade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<b style="font-family: inherit;"></b><br />
<a name='more'></a><br /><br />
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<b style="font-family: inherit;"><b style="font-family: inherit;">Feliz dia do homem!</b></b></div>
</div>
<b style="font-family: inherit;">
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Beijinhos!</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1355520163311547845.post-22426710343564914322015-06-17T19:12:00.002-03:002015-11-06T13:54:16.307-02:00Guia politicamente incorreto de sobrevivência no ensino superior - parte 3<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-TV1w_aJ-ef0/VYHpVMZV6-I/AAAAAAAAA5U/S5e5rjefydo/s1600/Header%2B-%2Bmilitantes.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="380" src="http://3.bp.blogspot.com/-TV1w_aJ-ef0/VYHpVMZV6-I/AAAAAAAAA5U/S5e5rjefydo/s640/Header%2B-%2Bmilitantes.png" width="640" /></a></div>
<br />
Seguindo nosso Guia politicamente incorreto de sobrevivência no ensino superior, hoje falaremos dos tipos de militantes que você encontrará na universidade e como lidar com eles. Lembrando que esse guia é <b>politicamente incorreto, </b>então, por favor, não perca seu tempo me chamando de preconceituosa, careta, coxinha e etc.<br />
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
A feminazi</h3>
<div style="text-align: justify;">
A feminazi é um ser mitológico, e se alimenta das lágrimas masculinas. Na teoria, a feminazi diz defender a igualdade entre os sexos, mas, na prática, defende a superioridade do sexo feminino. Possui um ódio profundo por tudo que tenha qualquer conotação masculina, pois atribui ao homem a culpa de todos os problemas de suas vidas. Assim como os nazistas, feminazis são extremamente dogmáticas e intolerantes com aqueles que discordam delas. Rejeitam a participação dos homens em debates e, apesar de se dizerem defensoras da liberdade das mulheres, atacam qualquer mulher que discorde delas. Dizem querer igualdade, mas esperam tratamento especial às mulheres. Usam o sexo feminino para justificar sua preguiça, vitimismo, e traumas psicológicos. Para elas, discriminação contra mulheres é sexismo, mas discriminação contra homens é igualdade. Acreditam que todo homem é um estuprador em potencial, e acham que o conceito de estupro é absurdamente elástico (por exemplo: olhar pra ela pode ser estupro). A espécie passa horas de seu dia defendendo o aborto e geralmente tem sovacos e pernas cabeludos, cabeça meio raspada (ou cabelos despenteados), roupas vulgares e piercings. Para entender melhor essa espécie, conheça algumas de suas frases <a href="http://garotasdireitas.blogspot.co.uk/2014/03/10-motivos-para-toda-mulher-nao-ser.html">aqui.</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<a name='more'></a></div>
<div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img height="425" src="https://pbs.twimg.com/media/BssjQmkIcAAh9Ci.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="640" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Exemplo da tolerância feminazista.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<u>Como lidar?</u></div>
<div style="text-align: justify;">
Não espere nada racional ou lógico vindo de uma feminazi. Também não espere que ela saiba separar um debate de idéias de uma conversa pessoal. Ela vai levar tudo para o lado pessoal, de modo extremamente emocional. Todos os seus comentários serão considerados sexistas, ofensivos e inapropriados. Então, se uma feminista iniciar um debate você tem algumas opções: mantenha a calma, finja-se de morto ou, se for homem, você pode dizer que por dentro é mulher trans, pois aí ela não pode te oprimir e deve te deixar pensar e dizer o que você quiser. Tentar alertá-las para a diferença entre direitos iguais e superioridade feminina não funcionará. Não importa qual seja o seu argumento, ela sempre dirá que você discorda dela por ser homem, ou por ser uma mulher machista. Para entender melhor a forma violenta como a feminazi age e sua nova tática para desqualificar argumentos contrários, vale a leitura desse <a href="http://garotasdireitas.blogspot.com.br/2013/09/a-nova-violencia-contra-mulher.html">artigo</a>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
O hippie-vegano</h3>
<div style="text-align: justify;">
O hippie-vegano atribui todos os males do mundo à desconexão do homem com a natureza. Ele vê o homem como uma espécie predadora que viola os direitos dos pobres animaizinhos. É esse o seu objetivo de vida: garantir os direitos dos animais. O hippie-vegano acredita que quem come animais pratica um preconceito chamado "especismo". Apesar de serem esquisitos, os hippies-veganos geralmente são pacíficos. O problema mesmo é quando além de serem veganos, eles assumem a postura de chatológicos. Nesse nível o hippie-vegano não apenas não quer que as pessoas comam carne, mas quer fazer com que o mundo todo mude e só faça o que ele acha "sustentável". Aí eles têm idéias geniais como acabar com super-mercados para que cada um tenha uma horta em casa e produza seus próprios alimentos, ou abolir os carros. Idéias maravilhosas, né? Só pode da certo. Seu habitat natural é um cantinho sujo onde ele possa sentar com outros hippies-veganos e fazer "arte" de miçangas pra vender.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=1355520163311547845" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><img height="480" src="http://2.bp.blogspot.com/-KKRcgDpfNC0/UFXhn52wuyI/AAAAAAAADJA/LFW29oLttwc/s640/Especismo.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="640" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Essa é a idéia do vegano.</td></tr>
</tbody></table>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=1355520163311547845" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a>“Nossa, você está comendo esse frango só porque ele não é humano? Isso é preconceito com frangos. Eles também sentem. Coitado do frango. Você é opressor e vai destruir nosso planeta.” - Hippie-vegano</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<u></u><br />
<div style="display: inline !important;">
<u><u>Como lidar?</u></u></div>
<u>
</u></div>
<div style="text-align: justify;">
É relativamente fácil lidar com o hippie-vegano: basta não aceitar o artesanato que ele vende.</div>
<h3 style="text-align: justify;">
</h3>
<h3 style="text-align: justify;">
O maconheiro</h3>
<div style="text-align: justify;">
O maconheiro é um ser curioso, que se julga muito descolado e que crê que todos os problemas do mundo serão resolvidos com a liberação da maconha, quando não de todas as drogas. Estão sempre cheirando à maconha, com um cigarro no bolso, outro na boca, outro no umbigo, e onde mais couber. O maconheiro tem aversão à polícia e fica com medo até de ambulância (afinal, tem sirene). A espécie possui olhos eternamente vermelhos (que muitas vezes tenta disfarçar com óculos escuros), dreads no cabelo, e costuma pedir <a href="tel:2303490" x-apple-data-detectors-result="0" x-apple-data-detectors-type="telephone" x-apple-data-detectors="true">2303490</a> salgados na cantina para matar a larica. O maconheiro fuma há 30 anos, todos os dias, e acredita que não está viciado. Também acredita que a maconha não influencia em nada sua capacidade de raciocínio, mas, quando tenta explicar os motivos, ele esquece do que estava falando. Seu habitat natural varia entre algum cantinho onde possa fumar em paz, a marcha da maconha, e ocasionalmente a favela onde compra a droga.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img height="416" src="http://1.bp.blogspot.com/_HwxB51wkeTE/SwaFQzE3mtI/AAAAAAAADQc/Y0VhiXY6b0w/s640/genialidade-maconheiro-300.png" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="640" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O maconheiro usa "só" sempre que o raciocínio falha.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<u></u><br />
<div style="display: inline !important;">
<u><u>Como lidar?</u></u></div>
<u>
</u></div>
<div style="text-align: justify;">
O maconheiro normalmente está ocupado demais fumando, então não gosta de debater. Mas se o assunto for polícia no campus, se prepare, pois ele virá com tudo. Ele também debate, é claro, a legalização da maconha, com o famoso argumento de que maconha é menos pior do que álcool e cigarro. Para vencer o debate basta usar palavras difíceis e frases longas, pois isso deixará o maconheiro confuso, e ele irá finalizar a conversa dizendo "sóóó". </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
O ateu fanático</h3>
<div style="text-align: justify;">
O ateu fanático não está feliz em ser ateu, ele tem que abrir os olhos do mundo para os "males da religião". Todo e qualquer problema do mundo pode ser atribuído ao fato de que a religião criou dogmas que levaram as pessoas a agirem e pensarem do modo errado. Eles adoram ofender cristãos, mesmo que nunca tenham lido a Bíblia (nem sequer assistiram aqueles desenhos do SBT sobre Jesus). Dawkins é o Papa/deus dos ateus fanáticos, portanto, a maior ofensa do mundo é falar mal dele.</div>
<div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img src="http://direitasja.files.wordpress.com/2012/04/bichard_dawkins.jpg?w=529" height="387" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="640" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Dawkins: o Papa/deus dos ateus militantes.</td></tr>
</tbody></table>
<u></u><br />
<div style="text-align: justify;">
<u><u>Como lidar?</u></u></div>
<u>
</u>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Essa espécie adora debater, provocar, e encher o saco. Seus argumentos são sempre cheios de "ciência" que sai na Superinteressante. O ateu fanático chama religiosos de doentes, mas não conhece a Bíblia e nem a doutrina cristã, o que o leva a falar muita besteira. Esse é um desafio grande ao debater com ateístas: não se irritar com sua ignorância completa sobre religião. Você pergunta se ele leu a Bíblia e ele dirá que não, pois é um livro de fábulas teístas. Então você pergunta como ele pode criticar o cristianismo sem conhecê-lo e ele dirá que o cristianismo é baseado em falácias. E seguirá nesse eterno loop de ignorância e intolerância. Para saber mais sobre o que esperar de um ateu militante, indico <a href="http://direitasja.com.br/2012/04/07/por-que-eu-nao-sou-um-neo-ateu/">esse texto.</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
O isentão</h3>
<div style="text-align: justify;">
Confesso que esse é meu tipo preferido de militante. O isentão é engraçadíssimo, pois a base de tudo que ele defende é não defender nada, quando o que ele faz na realidade é defender a esquerda enquanto assume o rótulo de "equilibrado". A diferença básica entre o isentão e o esquerdista é que o esquerdista assume o rótulo e fala abertamente que é de esquerda, enquanto o isentão diz que é "de centro". O isentão adora falar, com ares de poesia, que não é de direita, nem de esquerda, é pra frente. Ele não é contra, nem a favor, não nega, nem confirma, e também não é petista mas... E depois do "mas", vem uma defesa ferrenha de tudo que a esquerda defende. O isentão representa um tipo novo de militante esquerdista, que acredita ser neutro. Ele foi tão doutrinado que não consegue sequer conceber que seja doutrinado. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img height="427" src="https://resistenciaantisocialismo.files.wordpress.com/2014/02/2206home13.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="640" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O slogan do isentão foi muito utilizado nos protestos de 2013.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=1355520163311547845" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><u></u><br />
<div style="display: inline !important;">
<u><u>Como lidar?</u></u></div>
<u>
</u></div>
<div style="text-align: justify;">
O isentão não gosta de debates. Ele gosta de frases de efeito, e se você argumentar ele dirá algo como "você tem direito de pensar assim, eu respeito, mas discordo". Tudo isso porque o isentão não tem profundidade teórica, e tem vergonha de defender abertamente a revolução, pois na maioria das vezes ele vem de família rica e adora usufruir das maravilhas do capitalismo. Para vencer um debate com ele, primeiro é preciso mostrar-lhe que ele está defendendo a esquerda, ainda que não consiga perceber isso. Em seguida, você deve seguir os mesmos passos de um debate com o esquerdista: mostrar as falhas de pensamento e incongruência com a realidade. Em suma, é preciso ter paciência, mas o isentão não é um caso perdido, pois ele ainda tenta apelar ao bom senso (ainda que não saiba direito o que é bom senso).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
<b>O Zé-DCE</b></h3>
<div style="text-align: justify;">
O militante de DCE é uma espécie que adora Marx, mesmo que a maioria nunca tenha, de fato, lido Marx. Mas ele ouviu o que o professor esquerdista falou de Marx, e pra ele isso basta. Ele acredita que a revolução está chegando, e depende dele fazer com que ela aconteça. Para mudar o mundo, ele precisa conquistar o DCE, pois a partir daí ele terá poderes supremos para salvar a humanidade das garras do capitalismo. Ele não estuda, e raramente aparece na aula, exceto quando é pra pedir para "dar um recadinho" que vira uma palestra enorme sobre como a Universidade é elitista e capitalista, e como ele tem a receita perfeita para mudar isso. Há várias facções dentro desse grupo de militantes, como o Juntos, a juventude do PT, a juventude do PC do B, a juventude do PSOL, juventude do PSTU, e toda variação de juventude partidária. Curiosamente, apesar do termo "juventude" ser usado por eles, o Zé-DCE geralmente não é jovem, pois muitos são pagos pelos partidos para serem "universitários profissionais", e permanecem na universidade pra sempre, seja trocando de curso ou reprovando em tudo. A formatura não é o objetivo do Zé-DCE na universidade, mas sim a conquista do DCE para depois fazer a revolução. Para encontrar o Zé-DCE você deve procurar em seu habitat natural, que é o protesto, a ocupação e a greve --- basicamente, qualquer muvuca que reclama do capitalismo opressor. Cuidado, pois em época de campanha para o DCE esse militante se torna especialmente arisco.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img src="http://ndonline.com.br/uploads/global/materias/2014/03/27-03-2014-23-12-20-reitoria.jpg" height="386" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="640" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=1355520163311547845" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a>Temos aqui vários Zé-DCE em seu habitat natural.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<u></u><br />
<div style="display: inline !important;">
<u><u>Como lidar?</u></u></div>
<div style="text-align: justify;">
<u>
</u></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div>
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=1355520163311547845" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a>Nas raras ocasiões em que vai à aula, o Zé-DCE quer "fomentar o debate", o que significa na verdade falar o que ele pensa para doutrinar os coleguinhas o máximo possível. Suas pautas são as típicas do militante esquerdista: aborto, desmilitarização da polícia, fim do capitalismo, e revolução já. O Zé-DCE é simpático a todos os outros militantes aqui citados: é, ao mesmo tempo, vegano, feminazi, maconheiro, isentão e etc. Ele acha que essas pessoas são todas oprimidas, e, por isso, seu trabalho é defendê-las. Para essa espécie, não existe verdade, exceto se você discordar das idéias dele, pois ele está sempre certo. Não importa qual seja o seu argumento, ele dirá que isso é "relativo", e que essa é "a sua verdade", que você só pensa assim porque é elitista e foi envenenado pela mídia capitalista. Mas vale a pena conhecer as idéias deles, para saber como refutá-las, mostrando para os colegas o quão nonsense e contraditória as idéias do Zé-DCE são. Apenas esteja preparado, tanto intelectualmente quanto psicologicamente. Sim, psicologicamente. Por quê? Por que o Zé-DCE as vezes pode ser violento. Conheço amigos que receberam ameaças de morte por serem de direita e debaterem em sala. Esteja atento e, caso receba ameaças, torne-as públicas: registre ocorrência junto à polícia, procure a coordenação do seu curso, poste no facebook e em demais redes sociais. Não se cale, pois é justamente isso que o Zé-DCE quer. Também entenda bem o que esse militante pensa. Para tanto, você deve conhecer as idéias de Marx e dos pós-marxistas. Faça o que o Zé-DCE não faz, e estude. Para entender melhor o tema, aconselho a leitura <a href="http://garotasdireitas.blogspot.co.uk/2013/07/marxismo-cultural-raiz-do-problema-da.html">desse artigo</a>.</div>
<div>
<h3>
</h3>
<h3>
Mas de onde sai isso? </h3>
</div>
<div>
É muito difícil conviver com esses vários tipos esquisitos. Mas a maioria dessas pessoas não era assim quando entrou na universidade. Então, de onde sai isso? O que as transforma e as torna assim? Amanhã falaremos sobre alguns valores defendidos por eles, que te ajudarão a entender de modo amplo o embasamento do pensamento dessas pessoas, e como não se deixar contaminar por isso. Até amanhã!</div>
</div>
</div>
</div>
<div class="blogger-post-footer">Quer mais posts e novidades? Vem conferir no blog, ou nos envie um e-mail com sugestões!
Beijinhos!</div>Unknownnoreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-1355520163311547845.post-85805591611120455962015-06-15T14:58:00.000-03:002015-06-17T10:56:28.406-03:00Guia politicamente incorreto de sobrevivência no ensino superior -parte 1<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-TxLzvFcvyB0/VX9iQuspgMI/AAAAAAAAAsU/doRfuTjKPkw/s1600/guia%2Bpol%2Binc%2Bsob%2Bensino%2Bsuperior.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="504" src="http://2.bp.blogspot.com/-TxLzvFcvyB0/VX9iQuspgMI/AAAAAAAAAsU/doRfuTjKPkw/s640/guia%2Bpol%2Binc%2Bsob%2Bensino%2Bsuperior.png" width="640" /></a></div>
<br />
Enfrentar o ensino superior no Brasil sem ser, ou se tornar, esquerdista é um desafio árduo, e que exige dedicação, resiliência, e muuuuuito auto-controle. Para tentar ajudar, resolvi escrever um Guia Politicamente Incorreto de Sobrevivência no Ensino Superior no Brasil. O guia foi construído com base nas minhas experiências, e nos diversos relatos e histórias que recebo de amigos e colegas diariamente. O objetivo do guia é auxiliar você a lidar com as criaturas e situações esquisitas que você encontra no ensino superior, e sobreviver a tudo isso sem se desgastar (muito). Como os cenários são demasiadamente complexos, dividi o guia em algumas partes que serão postadas aqui ao longo dessa semana. Hoje farei uma introdução, falando do ambiente universitário.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img src="http://forcajovemsc.com.br/wp-content/themes/PortalFJU/scripts/timthumb.php?src=http://forcajovemsc.com.br/wp-content/uploads/2014/01/ESTUDANTES-OAB-454x350.jpg&w=468&h=290&zc=1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Feliz por ter passado no vestibular? Espera só até ver o que te aguarda na faculdade.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<h3 style="text-align: center;">
<b>O ambiente universitário:</b></h3>
<div style="text-align: justify;">
Depois de muitos dilemas sobre sua vocação e sobre qual curso escolher, você finalmente passou no vestibular e está ansioso para começar o curso. Pare. A menos que você seja masoquista, não há motivo algum para estar ansioso. O ambiente universitário brasileiro é extremamente insalubre, vai te cansar, e em muitas ocasiões você vai sentir vontade de fazer um curso técnico ou ir fazer qualquer coisa que não exija um diploma. E não vou mentir, todo o esforço e dedicação pode não valer a pena. Mas pode ser que valha. Depende de você, da sua postura, e de ter maturidade para não esperar demais da Universidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://cdn.minilua.com/wp-content/uploads/2012/05/burro1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://cdn.minilua.com/wp-content/uploads/2012/05/burro1.jpg" height="200" width="197" /></a>Como se preparar para enfrentar esse período difícil de pelo menos quatro anos? Sabendo o que te aguarda. Para isso, entender o ambiente universitário e suas figuras é essencial. Você vai entrar na selva dos tipos mais esquisitos com situações totalmente inusitadas. Paredes com pichações, greves, protestos sem sentido, e muitos hippies sujos serão agora parte do seu dia-a-dia. Se você pretende abrir a boca durante as aulas (ou mesmo nos corredores), acostume-se a ser chamado de coxinha, careta, fascista, tucano, e etc. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É preciso entender que as chances são de que você não aprenda nada na faculdade. Os professores, em sua maioria, não estão interessados em te ensinar nada, apenas em te doutrinar. A maior parte dos alunos são analfabetos funcionais. Os conteúdos dados não vão te preparar em nada para o mercado de trabalho. Você só vai conseguir crescer nesses quatro anos se for atrás por conta própria. Não pense por um minuto sequer em se acomodar. Sentar na carteira e ouvir seu professor não vai te ensinar nada. Aliás, esse ambiente deprimente tem tudo para te emburrecer se você não fizer algo a respeito.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;">Então, como evitar que seu QI diminua dia após dia? Você terá que assumir uma postura ativa e dedicada. Muita leitura será necessária. Todo mundo diz isso, afinal, os professores universitários adoram passar textões para os alunos, mas você não é um aluno qualquer, você deu o azar de ser uma pessoa decente e de direita, então você terá que ler tudo que o professor passa e ainda buscar leituras que desmentem tudo aquilo. Você terá que descobrir quais autores na sua área não são de esquerda, e eles se tornarão sua bibliografia básica.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.studyitalian.it/images/ACCESS%20UNIVERSITY.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://www.studyitalian.it/images/ACCESS%20UNIVERSITY.jpg" height="200" width="200" /></a>Você também terá que ter muita paciência, pois você é um estranho destro num ninho sinistro. Esquerdistas não são tolerantes com quem discorda deles, então é preciso que você esteja pronto para sofrer perseguições. E se acha que isso é exagero, saiba que conheço alunos que foram expulsos do curso por causa de seus posicionamentos, alunos que foram atacados verbal e fisicamente (sim, fisicamente) por professores, e até alunos que entraram em depressão por receberem ameaças constantes devido a seus posicionamentos ideológicos. Mas não se preocupe, é possível sobreviver a tudo isso e sair da universidade com seu diploma e sua sanidade mental (ou ao menos um pouco dela). Ao longo do Guia iremos tratar dos personagens folclóricos que habitam no ambiente universitário brasileiro e veremos modos de superar os desafios desse meio. Começaremos amanhã, falando sobre como lidar com os temidos professores esquerdistas. Até amanhã. <span style="font-family: 'Helvetica Neue Light', HelveticaNeue-Light, helvetica, arial, sans-serif;">Beijinhos!</span></div>
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Beijinhos!</div>Unknownnoreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-1355520163311547845.post-1432983762286411482015-06-08T11:22:00.000-03:002015-06-08T11:22:18.408-03:00Mulheres na política<div style="text-align: justify;">
Está rolando uma campanha pela implementação de cotas para as mulheres na política. O slogan é: "lugar de mulher é na política". <b>Que tal o lugar de mulher ser onde ela quiser?</b> Inclusive se ela quiser ser dona-de-casa. Mulheres podem escolher e lutar por seus objetivos, não precisam de cotas pra ocupar cargo algum, e exemplo disso é uma grande mulher direita, Margaret Thatcher. Ela nunca precisou de cotas. Mas sabe quem precisou de algo parecido com cotas? Dilma, Cristina Kirchner, Hillary Clinton... Todas elas só conseguiram seus cargos por causa de seus maridos ou de homens que lhes deram espaço. Por isso, elas não nos representam. Mulher de verdade é batalhadora, vai e faz, sem esperar colher-de-chá.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-EZu3yy6SROA/VXWkm3WsfpI/AAAAAAAAA5E/ddnmfSirx4A/s1600/_48621098_eadae14e-b8c7-4d14-87d8-40467e4666c9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="360" src="http://1.bp.blogspot.com/-EZu3yy6SROA/VXWkm3WsfpI/AAAAAAAAA5E/ddnmfSirx4A/s640/_48621098_eadae14e-b8c7-4d14-87d8-40467e4666c9.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Ela chegou ao poder por conta própria, sem depender de indicação do marido ou de cotas.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Não precisamos de cotas, precisamos apenas que as mulheres larguem esse coitadismo e assumam responsabilidades sem vitimismo.</b></div>
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Beijinhos!</div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1355520163311547845.post-15735417688480574302015-06-08T11:13:00.001-03:002015-06-08T11:13:44.827-03:00A famosa extrema-direita<div style="text-align: justify;">
É engraçada a forma como nada de direita no Brasil é tratado como moderado. A teoria política da direita defende claramente a temperança, moderação, respeito à tradição, enquanto a esquerda defende a quebra, a revolução, mudança ainda que às custas de violência. Mesmo assim, quando algo minimamente de direita surge no Brasil, é logo chamado de ultra-conservador, extrema-direita, radical, ou qualquer derivado do tipo (espero ansiosamente pelo termo "direita-mega-zord", pois esse ao menos soa bem). Enquanto isso, a esquerda é sempre moderada, realista, cética, são os isentões. É o marketing político praticado de modo irresponsável, deixando claro que qualquer um que propague essa mensagem nunca estudou teoria política, apenas aprendeu a máxima de Lênin: "acuse os adversários do que você faz, chame-os do que você é!"</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-ECkS4p93hkI/VXWit4PP7bI/AAAAAAAAA48/QexCxZgcqLM/s1600/direita-as-moscas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="432" src="http://3.bp.blogspot.com/-ECkS4p93hkI/VXWit4PP7bI/AAAAAAAAA48/QexCxZgcqLM/s640/direita-as-moscas.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fonte da imagem: Direitas Já!</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Beijinhos!</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1355520163311547845.post-9548056903330061252015-06-08T11:09:00.002-03:002015-06-08T11:09:46.143-03:00O FIES e o PT<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-4sMAhsB-Vl0/VXWiCnqWgyI/AAAAAAAAA40/oiJllQpPS2A/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="299" src="http://2.bp.blogspot.com/-4sMAhsB-Vl0/VXWiCnqWgyI/AAAAAAAAA40/oiJllQpPS2A/s400/images.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar de ter gerado boas piadas, acho bastante triste ver a repercussão do cancelamento de uma parcela significativa do FIES. Vi tanta gente dizendo que votou na Dilma só para se beneficiar com o programa, e que agora ficou sem FIES... É triste porque é sintoma claro de que nossa juventude se prostitui sem o menor pudor, e sem medir consequências. Agem como se um programa que é público, fosse na verdade uma medida destinada ao clube dos eleitores petistas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />O PT age como se fosse dono do Estado, e esses jovens acreditaram. Perco um pouco a esperança no Brasil por saber que esses jovens se deixaram iludir, venderam seus votos, prostituíram seus valores, e gostariam de estar estudando, mas não terão como. Agora eles se perguntam pra onde foi o dinheiro. Foi para os bolsos dos petistas, claro. A crise que vivemos é prova de que a fonte está secando. Será que esses jovens conseguirão, após a amarga lição, juntar o tico e o teco para chegar à simples conclusão de que não existe almoço grátis?</div>
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Beijinhos!</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1355520163311547845.post-8485747721935194812015-02-09T20:16:00.001-02:002015-11-06T13:57:16.824-02:00Garotas Direitas<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Comecei o Garotas Direitas há quase 3 anos, sozinha e sem nenhum objetivo que não o de falar sobre coisas que ninguém mais falava. Não conhecia nenhuma menina que tinha as mesmas idéias e crenças que eu, mas sabia que elas estavam por aí, e <b>queria criar um lugar onde elas pudessem se encontrar e ver que não estavam sós.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Hoje atingimos 25 mil curtidas na página do facebook, mais de 500 mil acessos ao blog e mais de 1 milhão de visualizações dos nossos vídeos. A caminhada solitária foi trazendo os bons companheiros, como as colaboradoras Lorena Miranda Cutlak, Daniela Salum, Alice Lima, Suelem Carvalho, e muitas outras moças e moços incríveis que ajudam anonimamente, seja comentando, divulgando posts ou dando idéias. <b>O combustível é apenas a boa vontade, não recebemos um centavo do governo, não há patrocínio algum, só gente digna que ama difundir idéias do bem.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-TXJmZpHDsoU/VjzNzuRhGKI/AAAAAAAAAwE/qNIR5h6-CGc/s1600/dreams-dont-work-unless-you-do-watercolor-art-print-memphis-artist-lindsey-archer-etsy.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="317" src="http://4.bp.blogspot.com/-TXJmZpHDsoU/VjzNzuRhGKI/AAAAAAAAAwE/qNIR5h6-CGc/s400/dreams-dont-work-unless-you-do-watercolor-art-print-memphis-artist-lindsey-archer-etsy.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">No caminho enfrentamos muitas ameaças de ataques, assim como muito mimimi da esquerda. Mas estamos de pé, hoje viramos expressão --- "garota direita" pegou, e eu tenho muito orgulho disso. Não poderia, é claro, deixar de agradecer ao mestre Olavo de Carvalho, que me inspira a seguir firme, mesmo diante das dificuldades, sendo fiel aos meus princípios.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b>Muito obrigada, meus queridos amigos e amigas. Nada disso seria possível sem o carinho e apoio de vocês, garotos e garotas direitas do Brasil.</b></span><br />
<span style="font-family: inherit;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: inherit;"><b><br /></b></span></div>
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Beijinhos!</div>Unknownnoreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-1355520163311547845.post-8791916627532876592015-02-06T14:37:00.000-02:002015-02-06T14:38:42.296-02:00Rótulos, por Daniela Salum<div style="background-color: white; color: #141823; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 19.3199996948242px;">Só o tempo e a maturidade tornarão alguns seguros para defender os próprios valores, com a sua visão de mundo, independentemente dos rótulos e estereótipos que surgirem. Alguns rótulos são pesados e, em algum momento, algumas pessoas se desprenderão deles com medo, medo de ser cobrado, medo da responsabilidade ou de não corresponder à altura das exigências do tal rótulo; insegurança de achar que o tal rótulo vale menos do que sua visão de mundo. </span><b style="font-family: inherit; line-height: 19.3199996948242px;">Isso é imaturidade, fragilidad</b><span class="text_exposed_show" style="display: inline; font-family: inherit; line-height: 19.3199996948242px;"><b>e emocional e alta dependência no tal do "o que os outros vão pensar". </b>E a necessidade de agradar grita no coração frágil.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-zpqGVNsCnZY/VNTrwReVv_I/AAAAAAAAA4M/LbKmq2OwKRI/s1600/10933923_894922193865035_2766679533083775760_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-zpqGVNsCnZY/VNTrwReVv_I/AAAAAAAAA4M/LbKmq2OwKRI/s1600/10933923_894922193865035_2766679533083775760_n.jpg" height="297" width="400" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 19.3199996948242px;">Como passei da adolescência, época em que as opiniões dos "amigos" importavam (bem pouco, aliás) e, às vezes, sequer importavam (sempre dei prioridade para a opinião dos "do lado de dentro"); adulta que sou admito, sim, ter incontáveis rótulos, impossível fugir deles. Alguns quero mais é que estejam presentes. </span><b style="font-family: inherit; line-height: 19.3199996948242px;">É certo que alguns veem o rótulo somente e não têm dimensão de como vai tudo aquilo por dentro, do mundo que há em um aparente rótulo. </b><span style="font-family: inherit; line-height: 19.3199996948242px;">Não dá para agradar ao ignorante, a menos que se torne você um ignorante também.</span></div>
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #141823; display: inline; line-height: 19.3199996948242px;">
<span style="font-family: inherit;"></span><br />
<div style="margin-bottom: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-family: inherit; line-height: 19.3199996948242px;"><b>Querer fugir dos rótulos é abdicar, em algumas circunstâncias, do próprio nome;</b> mesmo que não defina o ser complexo que sou, meu nome me apresenta ao mundo, essa apresentação -- quando honesta -- vai muito além dele.</span></span></div>
<span style="font-family: inherit;">
</span></div>
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Beijinhos!</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1355520163311547845.post-35773109433208614342015-02-04T17:31:00.000-02:002015-02-04T17:32:34.902-02:00Crítica: "A Entrevista"<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">Sou
apaixonada por filmes e seriados. Não tenho TV há anos, mas toda semana estou
no cinema, ao menos uma vez. E, como em tudo na minha vida, sou chata pra
caramba com filmes, analiso tudo partindo do meu prisma conservador: se tem
nudez, palavrão, uso de drogas, e violência sem propósito, ou esquerdismos em
geral, eu logo torço o nariz. É o meu gosto, me julguem. Creio que a ida ao cinema deve ser algo lúdico, e prazeroso. <b>Independentemente do gênero do filme, para apreciá-lo, preciso sentir que na essência da história há uma mensagem.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">Para
facilitar a vida de outros conservadores (ou chatos, caretas, coxinhas, chamem
como preferir) como eu, resolvi fazer algumas resenhas ocasionais sobre filmes
e seriados que assisti. <b>Deixo claro que, além de chata-profissional, não tenho
nenhuma credencial cinematográfica.</b> Sintam-se à vontade para concordar ou
discordar dos meus comentários, lembrando que o foco é dar dicas para pessoas
que possuem gostos parecidos com os meus e querem evitar o chateamento de
gastar R$30,00 com o ingresso de um filme ruim. Tentarei fazer análises gerais
sem spoilers, para não estragar a experiência de ninguém que decida assistir os
filmes comentados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-bvo_bkqzUmk/VNJxAdPxywI/AAAAAAAAA3o/ER7mMpsjX44/s1600/entrevista_21-650x400.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-bvo_bkqzUmk/VNJxAdPxywI/AAAAAAAAA3o/ER7mMpsjX44/s1600/entrevista_21-650x400.jpg" height="392" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"> </span>Vamos ao que interessa: o filme da
vez é o polêmico "A Entrevista". Eu já gostei do filme antes de ver,
afinal, se o ditador gordinho da Coréia do Norte se irritou, provavelmente
seria algo bom. Por causa do lançamento iminente de um filme que faz piada com
o "líder supremo" norte-coreano, hackers invadiram o sistema da Sony
e causaram o maior prejuízo. As redes de cinemas americanas receberam ameaças
diversas com mensagens que diziam que ataques terroristas poderiam acontecer
caso decidissem exibir o filme. E funcionou, eles tiraram o filme de cartaz.
"A Entrevista" foi exibida apenas em pequenos cinemas independentes dos
EUA. Em face da covardia descarada das redes de cinemas, cedendo aos
terroristas, eu me senti compelida a apoiar a Sony. <b>Virou questão de
princípios: pela liberdade de expressão, eu decidi que eu TINHA que assistir
esse filme no cinema.</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-0efnluFvi0M/VNJxvYT1wDI/AAAAAAAAA3w/i0ZR10RUcQ0/s1600/the-interview-theater-movie-sony-hack.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-0efnluFvi0M/VNJxvYT1wDI/AAAAAAAAA3w/i0ZR10RUcQ0/s1600/the-interview-theater-movie-sony-hack.jpg" height="300" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Um dos cinemas independentes dos EUA onde o filme foi exibido</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Peguei uma
das primeiras seções do filme no Brasil, logo na pré-estréia. Comprei ingresso
antecipado, no melhor lugar, com uma baita pipoca. Apesar disso, eu estava
preparada para que a experiência fosse apenas um ato de apoio à liberdade de
expressão, pois já sabia que <b>o filme tem vários elementos que normalmente não
me agradariam</b>. E realmente, "A Entrevista" tem cenas de topless,
cenas de sexo totalmente vulgar, violência e sangue (jorrando) desnecessários,
trocadilhos dignos de um garotinho pré-adolescente (não tente ler a legenda, a
tradução é super porca), mas... Mesmo em meio a tanta coisa boba, eu consegui
gostar do filme.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">Entre as
piadinhas bobas e palavrões, você vai conseguir perceber a trama de um ditador
sanguinário que tenta enganar o mundo e se passar por uma pessoa boa. Há
críticas políticas extremamente válidas e que me agradaram muito. <b>"A
Entrevista" consegue abordar questões como os campos de concentração, a
escassez de alimentos, o cerceamento de liberdades e a propaganda comunista que
estão presentes na Coréia do Norte.</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">Ele não é
um filme para ver com a família, nem para levar sua/seu pretendente no primeiro
encontro, mas é um filme que vai te fazer dar algumas risadas e que vale o
ingresso. Há uma mensagem, sim, que poderia ser transmitida com muito mais
elegância, mas não seria visto por ninguém. <b>"A Entrevista" acerta em
misturar elementos de besteirol com crítica política, pois isso leva a mensagem
a um público muito maior</b>, ainda que eu ache que a dosagem de comédia poderia
ser feita com humor mais inteligente e menos pastelão. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-05vsYtMYD-I/VNJy7_aLe2I/AAAAAAAAA38/0V3aEt7tDlc/s1600/hackers-demand-sony-corporation-to-halt-release-of-the-interview.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-05vsYtMYD-I/VNJy7_aLe2I/AAAAAAAAA38/0V3aEt7tDlc/s1600/hackers-demand-sony-corporation-to-halt-release-of-the-interview.jpg" height="360" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Apesar dos pesares, assistir
esse filme é um ato político. Eu assistiria de novo e recomendo. <b>É
importante que enviemos a mensagem de que existe público para filmes com
críticas políticas (não esquerdistas)</b>. Precisamos combater a tirania artística
que a esquerda impõe na indústria cinematográfica, e assistir esse filme ajuda
um pouquinho (bem pouquinho, mas melhor do que nada) nisso.</div>
<div class="blogger-post-footer">Quer mais posts e novidades? Vem conferir no blog, ou nos envie um e-mail com sugestões!
Beijinhos!</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1355520163311547845.post-80672445598399182852015-02-04T13:19:00.000-02:002015-02-09T20:17:02.932-02:00Recalque<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-3rr6ZZfoI_Y/VNI3obuAgDI/AAAAAAAAA3Y/NHaStGt1FPw/s1600/recalq.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-3rr6ZZfoI_Y/VNI3obuAgDI/AAAAAAAAA3Y/NHaStGt1FPw/s1600/recalq.jpg" height="300" width="400" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Para ter noção, real e completa, da decadência na qual o Brasil se encontra, basta perceber o modo como as pessoas lidam com o afloramento de uma tímida oposição ao governo. A maioria acha isso inaceitável. Acham um absurdo ver Aécio fazendo discursos criticando o PT. Não entendem como um desafeto do governo está na presidência da Câmara. Acham inadmissível um pedido de impeachment, afinal, o que são uns bilhõezinhos roubados? Fazem piadinha: <b>'olha lá, o fulano perdeu a eleição e agora está criticando o governo, é recalcado'. Tudo é recalque.</b></span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Tamanha imbecilidade não tem precedentes. Pior do que o cidadão que é desinformado sobre política, é aquele que, do alto da sua ignorância, arroga a si mesmo um conhecimento que não poderia estar mais longe de possuir. Qualquer um que queira opinar sobre política precisa entender que a base de qualquer questão </span><b style="font-family: inherit;">política é a disputa pelo poder, disputa essa que se dá entre indivíduos com visões diferentes sobre a forma de governar. Sem diferentes opiniões e sem o embate de idéias não há política. </b><span style="font-family: inherit;">Um breve exame de consciência já seria suficiente para calar opiniões precoces, aquelas que são ditas antes mesmo de serem formadas. Como diz o professor Olavo de Carvalho: "se você levou dois minutos pensando no assunto, por que devo ouvi-lo durante três?"</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
</div>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">"Se você levou dois minutos pensando no assunto, por que devo ouvi-lo durante três?" </span><i>Professor Olavo de Carvalho</i></div>
</blockquote>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A situação de nosso país é crítica, e isso exige engajamento e muito debate, sim, mas não sem antes refletir sobre o que será dito. Estamos em crise, e a maioria da população parece viver um momento de negação. Rumores de crise? Deve ser apenas coisa da mídia golpista e da oposição recalcada. Seguirão desacreditando até que constatem que falta comida na mesa, que o salário não compra mais nada, que a parcela do financiamento da casa aumentou e não vai dar para pagar... Mas aí basta culpar o capitalismo selvagem, não é?</span></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b>Entramos nessa crise justamente por causa da oposição covarde, que se deixou subjugar e dominar por um partido que saqueou os cofres públicos, que jorrou propina dos poços de petróleo do nosso país.</b> E agora, quando alguns inconformados finalmente re</span><span style="font-family: inherit;">solvem se expressar pedindo o fim do "oba oba", vamos chamá-los de recalcados e fazer piadinhas?</span></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Quem acha que o governo é incontestável não entendeu a essência da democracia, não gosta de liberdade, não valoriza a diversidade. Essa gente, mesmo sem saber, diz amém à intolerância, vendeu-se às cegas e não percebe as conseqüências desastrosas disso. </span><b style="font-family: inherit;">Eles condenam, aos pouquinhos, a si mesmos e ao nosso país, a viver uma ditadura.</b></div>
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Beijinhos!</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1355520163311547845.post-10135868601475028092015-02-04T13:13:00.000-02:002015-02-04T13:21:42.063-02:00Boas garotas, garotas direitas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-76-6XIWRij0/VNI0oVsoZqI/AAAAAAAAA3M/GFs7Oqh_h1M/s1600/Reese-Witherspoon-MTV-Movie-Awards-Speech.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-76-6XIWRij0/VNI0oVsoZqI/AAAAAAAAA3M/GFs7Oqh_h1M/s1600/Reese-Witherspoon-MTV-Movie-Awards-Speech.jpg" height="200" width="200" /></a></div>
Uma das coisas que me marcou na definição da minha identidade foi um discurso de premiação da atriz Reese Witherspoon na MTV, em que ela tirou sarro de garotas que divulgam sex-tapes e tiram fotos nuas que acabam vazando na internet. Reese diz que sabe que hoje as pessoas consideram 'cool' ser uma 'bad girl', mas afirma que <b>"para todas as meninas mundo afora, é totalmente possível ser uma boa garota. Eu estou tentando fazer com que isso seja 'cool'."</b><br /><br />Essa fala certamente mexeu comigo, pois não consigo ver benefício algum nessa modinha de 'ser rebelde'. E é claro que não é fácil ser uma boa garota (uma garota direita!), é uma batalha constante que exige esforço e muita dedicação. Muitos tentarão te tirar do caminho que você escolheu, e digo por experiência própria: não há limites para quão baixo é o nível que algumas pessoas podem chegar para tentar te prejudicar, te difamar e manchar sua imagem. Mas <b>você precisa erguer a cabeça e dizer: não, isso não é o que eu sou, eu sou uma boa garota.</b><br /><br />Foi pensando nisso que criei o blog e a página <a href="https://www.facebook.com/asgarotasdireitas">Garotas Direitas</a>, para que tenhamos um ponto de conversa e suporte, onde somos livres para falar sobre coisas profundas e verdadeiras. <br /><br />Então, para todas as boas garotas por aí: eu sei, ser uma boa garota ainda não é algo 'cool', mas sua alma e sua essência valem mais do que o rótulo de descolada. <b>Não macule seu corpo, não traia seus valores.</b> Você não está sozinha, existem muitas outras garotas na mesma luta que você.<br /><br /><b>Diga não às futilidades efêmeras e seja alguém de quem você se orgulha.</b><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://ytimg.googleusercontent.com/vi/uFRYdGihOl4/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="http://www.youtube.com/embed/uFRYdGihOl4?feature=player_embedded" width="320"></iframe></span></div>
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Beijinhos!</div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1355520163311547845.post-70635931876860935982014-09-16T11:33:00.000-03:002014-09-16T11:33:56.444-03:00A identificação partidária no Brasil<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-htyiondrzPc/VBhJU1btQmI/AAAAAAAAAk4/pBqe0OhJN3M/s1600/memeh.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-htyiondrzPc/VBhJU1btQmI/AAAAAAAAAk4/pBqe0OhJN3M/s1600/memeh.jpg" height="257" width="640" /></a></div>
<div style="background-color: white; line-height: 19.31999969482422px; margin-bottom: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A identificação partidária do brasileiro, seja qual for o partido, nunca foi tão baixa. O brasileiro está desiludido, e sem saber direito o que se desenvolve neste cenário sombrio, repete que não existe direita nem esquerda. <b>Não existe mesmo essa divisão no Brasil.</b> Só temos aqui a esquerda, o centro da esquerda, e a esquerda "light". Mas o povo defende idéias da direita, ainda que sem saber a que lado pertence, de modo vulgar e confuso.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 19.31999969482422px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b>A maioria dos brasileiros é contra o aborto, contra os impostos, contra a legalização das drogas, a favor da diminuição da maioridade penal, a favor da meritocracia.</b> É tão óbvio quanto simples que o povo não se sente representado por nenhum partido, porque não temos nenhum partido de direita no Brasil. Falta agora a maturidade e paciência para que, através dos estudos e da construção de nosso arcabouço teórico, ocupemos espaços em todas as esferas. Com moderação, prudência e a guia de bons mestres, podemos reverter o domínio da esquerda, mas há que se pensar para frente e estrategicamente, não se deixando desanimar com o cenário atual.</span></div>
<div style="background-color: white; display: inline; line-height: 19.31999969482422px; margin-top: 6px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: inherit;">Aguenta firme, Brasil, pois o teu melhor ainda está por vir. Nem sempre serás o país do futuro, estamos lutando por ti.</span></b></div>
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Beijinhos!</div>Unknownnoreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-1355520163311547845.post-12996999473386007642014-09-13T00:22:00.000-03:002014-09-13T00:22:31.529-03:00A criação de um universo em sete meses, por Lorena Miranda Cutlak<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-qUXz8zmKe_0/VBO3punVjxI/AAAAAAAAAko/q0jvDzOElnY/s1600/10537248_365277920296383_2279450140200618408_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-qUXz8zmKe_0/VBO3punVjxI/AAAAAAAAAko/q0jvDzOElnY/s1600/10537248_365277920296383_2279450140200618408_o.jpg" height="350" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: inherit; line-height: 18px;">Poucos questionarão a ideia de que o casamento sela a transição da adolescência para a idade adulta. Quando escolhemos dar o passo do matrimônio, sabemos em teoria – na melhor das hipóteses – que se trata de uma grande mudança de vida, transformadora nos mais diversos e misteriosos sentidos. Mas tendo a pensar – estando casada há apenas sete meses e portanto em pleno olho do furacão – que ninguém tem realmente noção da gravidade da coisa até vivenciá-la. Não importa quantos livros sobre o assunto você leu e com quantas amigas casadas conversou – a complexidade não está no aspecto exterior da vida doméstica, nem exatamente nos pequenos acordos cotidianos que têm de se firmar entre marido e mulher (muitos deles comuns à maioria dos casais); a verdadeira seriedade que vem com o casamento é a que se faz sentir em você, no indivíduo novo que surge com o passar dos dias, dos meses, dos anos, idêntico e ao mesmo tempo abissalmente diverso daquele adolescente que disse sim na igreja. O casamento transforma; em certo sentido, enrijece; você fica, sim, mais fortinho para a vida.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 18px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: inherit; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">É claro que aqui tenho em mente a situação em que o casal de fato se casa. Todos sabemos da frivolidade com que muitas pessoas têm dado bailes caríssimos para firmar uniões de fumaça, ou mesmo da existência de casais que convivem e coabitam sem realmente partilhar do mesmo plano de vida, precavidos demais para abrir uma conta conjunta. E também aqueles que, casados, não saem nunca, ainda que metaforicamente, da casa dos pais... Há vários modos de se enfraquecer ou mesmo anular o pacto matrimonial. Mas o que me interessa aqui é a situação em que ambos, marido e esposa, transcendem o brincar de casinha e decidem construir algo verdadeiramente uno.</span><span style="font-family: inherit;"> </span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 18px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: inherit; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">O tema principal deste texto, no entanto, é maternidade – maternidade e, ao mesmo tempo, as transformações que o matrimônio opera na alma dos esposos. Acontece que a maternidade (como a paternidade) é precisamente a transformação fundamental – é a síntese, no plano concreto como no simbólico, de todas as pequenas revoluções pessoais e conjugais que vêm com o matrimônio, virando-nos do avesso, trazendo à tona uma nova versão de nós mesmos impossível de se alcançar de outro modo.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 18px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: inherit; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Apenas sete meses de casada e já fazendo afirmações tão grandiosas, Lorena? Pois é. Hora de adotar um tom mais biográfico.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 18px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: inherit; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Filha única de mãe solteira, cresci criada a Danoninho e MUITO mimo materno. Amor verdadeiro nunca é em excesso, mas o fato é que minha adolescência se prolongou bem mais do que deveria, e aos 22 anos eu ainda vivia confortavelmente trancada em meu quarto lendo meus livros, vendo meus filmes e morando em casa como num hotel. Teria ficado assim por mais uns bons anos, não fosse o quase inverossímil advento de um príncipe louro que, completado o primeiro ano de namoro, começou a falar em casamento. E de falar passou a insistir, obrigando-me a dar o primeiro passo no sentido de tomar as rédeas de minha própria vida. Cresci lendo Álvares de Azevedo – é claro que eu queria me casar. Mas os passos concretos da coisa, procurar casa, calcular nosso apertado orçamento, tornar definitiva (ou algo semelhante a isso) a residência na cidade horrenda de São Paulo – a realidade era muito mais opaca do que se acostumara a concebê-la minha imaginação livresca. Ou talvez tudo isso fosse apenas desculpa forjada pelo único verdadeiro problema: eu não queria crescer.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 18px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: inherit; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">De modo algum pretendo me eximir da responsabilidade por essa atitude, mas o fato é que vivemos em uma cultura que, por motivos obscuros, não está muito interessada em que cresçamos. Dois anos de namoro e já vão se casar? Ainda é cedo, vocês não têm nem trinta anos. E ganham pouco. A Lorena sequer trabalha. (Eu fazia mestrado, o que, devo concordar, pode ser o extremo oposto de “trabalho”.) Não fosse a loucura do meu então noivo – que é, no fim das contas, uma das pessoas mais realistas que já conheci, com um olhar claríssimo capaz de ver, como que sem esforço, as coisas como elas são –, não fosse ele ter concluído, com um senso prático muito raro em nossos dias, que não faz o menor sentido viver um ano com uma pessoa sem ter a intenção de dedicar os anos restantes a ela, e que se se tem essa certeza se tem tudo o que é necessário para contrair matrimônio; e não fosse ele ter me acordado de meu torpor comodista para que juntos ignorássemos os conselhos de “prudência” que as pessoas nos davam, talvez ainda estivéssemos, nós e nossos quase trinta anos, esperando a missa de sétimo dia da bezerra para depois quem sabe um dia pararmos de beber das tetas de nossos pais.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 18px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: inherit; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Casamos, e foi um evento memorável em muitos sentidos: arrastamos 60 paulistas, entre familiares e amigos, para Belém do Pará, minha cidade natal, pois eu não poderia me casar com um príncipe em outro lugar que não a belíssima Basílica de Nazaré. Foi no dia 15 de fevereiro deste ano de 2014.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 18px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: inherit; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Não sei quanto à maioria das recém-casadas, mas para mim os primeiros dias foram difíceis. Havia a parte prática – aprender da noite para o dia a administrar uma casa, eu que quando lavava mais do que minha própria louça já me sentia livre do Purgatório; e havia, sobretudo, a parte emocional, psicológica. Eu me sentia muito menor do que o passo que tinha dado. Meu marido sempre firme, pronto para tudo, forte como um touro, e eu à base de tranquilizantes. (Nem todas as circunstâncias biográficas cabem num texto público, leitor, vá desculpando.)</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 18px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: inherit; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Mas aqueles dias passaram. E a casa, aos poucos, foi ficando mais ampla, mais sob controle. Eu ia a cada dia descobrindo como ser uma esposa. Era um equilíbrio tênue – qualquer emoção mais forte poderia me levar de volta ao sono dos remédios. Eu não podia me descontrolar. E, portanto, havia um cuidado mais premente do que todos: não engravidar. Ao menos na minha cabeça era assim. E não preciso nem dizer que na cabeça “das pessoas” era o mesmo: casaram-se, muito bem; mas não sejam loucos de ter filho agora, né? Vocês não têm nem casa própria. Então mais uma vez, como uma luz no fim do túnel, veio a loucura do meu marido. Com pouco mais de um mês de casados, chamei-o para uma conversa cujo objetivo era estabelecer que adiaríamos um pouco o primeiro filho. Falei, falei, chorei e a primeira e uma das únicas frases que ele disse naquela ocasião foi: “Pensei que nós tínhamos começado uma família pra valer.” E eu queria dizer que começamos, sim, mas ao mesmo tempo sabia que essa resposta contradizia todo o meu discurso pleiteando o adiamento do filho. Então apenas chorei e implorei: engravidar naquele momento “desestabilizaria minha cabeça.” E a frase clássica: “Ainda não estou pronta”.</span><span style="font-family: inherit;"> </span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 18px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: inherit; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A doce ironia, leitor, é que durante aquela conversa eu já estava grávida. Engravidei uns dez ou quinze dias depois do casamento. Não, eu certamente não estava pronta para me descobrir grávida naquele momento, mas o fato é que meu corpo estava prontíssimo para receber uma nova vida. E assim se fez o milagre. Confirmada a gravidez, a primeira medida foi parar de tomar todos os remédios (e eu sempre tomei muitos, principalmente para controlar uma gastrite incurável), o que era um terceiro degrau na escala de dificuldade que eu brincava de traçar mentalmente: primeiro esposa, depois grávida, depois grávida-vomitando-com-azia</span><wbr></wbr><span class="word_break" style="display: inline-block; font-family: inherit;"></span><span style="font-family: inherit;">-o-dia-todo. Sem qualquer tranquilizante. (Depois ainda viriam outros degraus, tema de um próximo texto.)</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 18px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: inherit; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Mas eu disse que se fez o milagre, não disse? Passado um novo período de difícil adaptação física e psicológica à nova realidade, a natureza fez sua parte: aos poucos meu sono começou a vir naturalmente e meu estômago voltou ao seu normal (o que não é nenhuma maravilha, mas estou sem tomar remédios). E hoje a gravidez transcorre tranquilamente, a barriga cresce, minha pequena Maria dá chutes e cambalhotas aqui dentro – fez-se um verdadeiro milagre! O que parecia absurdo é um fato, o supostamente insuportável foi vencido pela constância dos dias e o desespero, o descontrole e a loucura foram combatidos com muita oração. E vencidos.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 18px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: inherit; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Tudo isso me faz pensar nas pessoas que evitam filhos pensando que assim evitam problemas (como eu mesma quis fazer em meu primeiro mês de casada). “Filhos dão trabalho e atrapalham a relação do casal”, “Filho não segura casamento”... Penso que a ideia de que um casal se mantém unido por causa de um filho é verdadeira não tanto porque ambos, diante da possibilidade de separação, considerem o sofrimento da criança, mas sobretudo por causa do tipo de vínculo que se estabelece quando duas vidas geram uma terceira, quando duas pessoas juntas assumem a responsabilidade de guiar um novo ser pelos caminhos do mundo. Há, nessa relação, muito mais do que gostar do outro ou se sentir bem na companhia dele: há cumplicidade. Entre todas as coisas que existem, existe uma (ou mais de uma!) que é feita da matéria de ambos. Os casais que optam por não ter filhos reduzem sua relação a um vínculo de afeto, quando a natureza lhes dá a possibilidade de unir-se verdadeiramente em carne e osso. E não é que o filho seja um mero símbolo. Repito: o fundamental é o vínculo que o casal estabelece em função dessa realidade compartilhada cotidianamente.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 18px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: inherit; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Sem dúvida isso se intensificará depois que nossa filha nascer, mas é certo que meu casamento só começou de verdade depois que nos descobrimos pai e mãe. É impossível não ceder à gravidade dessa descoberta, é impossível ainda manter-se apegado às pequenezas do dia a dia diante de algo tão maior. É nesse sentido que um filho consuma um casamento. E, sendo assim, é claro que ele jamais virá quando você estiver pronto – ele vem justamente para fortalecer você diante de todo o resto. Um filho permite que você observe suas circunstâncias por uma perspectiva totalmente nova e elimine o que é supérfluo, circunscrevendo sua atenção aos dados e problemas mais fundamentais.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 18px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: inherit; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Eu antes vivia para evitar minhas crises e “não sobrecarregar minha cabeça.” Minha filha apareceu aqui dentro e, em vez de desencadear uma crise, abriu uma nova dimensão da existência onde a “minha cabeça” importa muito pouco. Como ouvi uma vez alguém dizer: a gente acha que já amou, mas então vem o filho e abre um novo tamanho. Os problemas mudam. Você muda. Você cresce. O casamento que gerou essa nova vida mostra sua força. Tudo faz sentido de um jeito que por vezes pode ser bastante dolorido, mas o é do mesmo modo como um parto há de ser: inteiramente gratificante. Você não deseja estar em outro lugar; você quer precisamente a sua vida. E a vida que cresce dentro de você. De um jeito estranho, muito estranho. Mas que você compreende como se cada passo seu não tivesse tido jamais outro objetivo.<br /></span></div>
</span><div class="blogger-post-footer">Quer mais posts e novidades? Vem conferir no blog, ou nos envie um e-mail com sugestões!
Beijinhos!</div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1355520163311547845.post-51270303893702811052014-09-09T21:20:00.000-03:002014-09-09T21:20:46.168-03:00Sobre a covardia intelectual: os burros, os frouxos e os que pensam com próprios miolos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-XwbrESHweiM/VA-X9QCP_8I/AAAAAAAAAkM/6pyi73SxlPg/s1600/cabeca.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: black; font-family: inherit;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-XwbrESHweiM/VA-X9QCP_8I/AAAAAAAAAkM/6pyi73SxlPg/s1600/cabeca.png" height="353" width="640" /></span></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: inherit; line-height: 20px;">Aprendi na escola que uma fórmula conhecida no Brasil para escrever um bom texto é não começá-lo com generalizações radicais demais. Contaram-me que elas afastam leitores. Brasileiros, em especial, fogem de tudo que lhes parece forte demais, extremo, radical, pesado. Dá medo. Sim, sim, a gente sabe que é verdade. <b>Temos medo de confrontamentos, debates e de tudo aquilo q</b></span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; display: inline; font-family: inherit; line-height: 20px;"><b>ue exige esforço mental, justificação e argumentação.</b> Afinal, para dizer uma frase de impacto, é preciso ter embasamento teórico capaz de justificar o que se diz - coisa que o brasileiro comumente não tem. Se o assunto pede aprofundamento, estudo e leitura para que se possa debatê-lo, ele é triturado e mastigado pelos “intelectuais” da academia, que em jargões e frases vazias tratam de ensinar ao povo o que devem pensar. Mas em geral, mais fácil falar da novela, do futebol, da vizinha, da amiga da Fulana que comprou um vestido feio, da colega de trabalho que pagou o maior mico... Gente, que mico! Você nem sabe!!! Ficou curioso, né, leitor? </span></div>
<span style="font-family: inherit;"><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; display: inline; text-align: left;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 20px;"><br /></span></div>
<span style="line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
Pois não tem fofoca alguma por aqui. <b>É só esse assunto introspectivo mesmo, daqueles chatos, enfadonhos, pesados, mas também aqueles que você sabe que, por mais que fuja deles, são os que vão te fazer dormir se sentindo uma pessoa um pouquinho melhor. </b>A gente se sente mais gente de verdade - porque o assunto é de verdade, é relevante! - e especialmente porque quando temos conversas assim estamos em busca da verdade. Por preguiça de ser de verdade, o que pega no Brasil é mastigado, mole, morno, facilitado, “for dummies”. Um exemplo disso foram as várias candidaturas de Lula. O metalúrgico esquisito só se elegeu quando abrandou o discurso, alargou os sorrisos, abaixou o tom de voz, tirou o vermelho de cena e virou "Lulinha paz e amor" – mas que a gente bem sabe que é, na verdade, o "Lulinha mordomia-mor" (às nossas custas).</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
Acontece que existem certos riscos e radicalismos que são necessários, pois ninguém vive só de meio termo. Viver de ser raso? Deus me livre! Os momentos mais marcantes de nossas vidas são geralmente marcados por risadas e lágrimas - os extremos naturais do nosso corpo! Essa história de ser "meia boca" não funciona. <b>Há uma triste mania do brasileiro de tentar analisar os dois lados de uma questão, achando que pode sempre encontrar uma terceira via que agrade a todo mundo e evidencie o quão inteligente ele é por encontrar esse novo caminho.</b> A perfeita representação disso é vista no babaca que diz que "não existe certo e errado" - caminho clichê, fácil e rápido para pagar de inteligente quando, no fundo, não se faz a menor idéia do que está sendo tratado. Não à toa Marina Silva deslancha nas pesquisas com discurso vazio mas cheio das palavras “moderação, terceira via, novo caminho, nova política”. Vamos combinar? Está na hora de mandarmos essas figuras catarem coquinhos. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
Inteligência não tem nada a ver com ser sonso. O verdadeiro intelectual não tem medo de se posicionar, argumentar, demonstrar de onde tirou suas conclusões. O combate a esses "gostosões intelectuais"¹, no entanto, só é possível com um pouco de valentia. Os metidos a intelectuais podem se achar muito corajosos por falar sem saber, por comentar sem conhecer e jurar que estão enganando todo mundo. No fundo são ainda mais medrosos, têm medo da coisa mais elementar na vida humana: a verdade. Tornam-se pessoas de mentira, vivem de máscaras e de aparências. <b>Qualquer um que fuja do conhecimento, do estudo e da busca da verdade é um ser humano de mentira.</b></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
Há, no entanto, a valentia, que, se aliada com a prudência, é capaz de mover montanhas. Essa valentia é a valentia de assumir nossa pequeneza, nossa ignorância, nossa necessidade de amor e de atenção. Somente reconhecendo tudo isso somos capazes de superar imaturidades, e fazer um voto de pobreza de opinião sobre aquilo que não conhecemos. Sem esse tipo de valentia, o sujeito acovarda-se diante da primeira palavra difícil do livro ou do primeiro parágrafo do artigo. <b>Sem esse tipo de valentia, a criatura arregala os olhos e cala-se diante do primeiro argumento que não sabe responder; tenta apegar-se desesperadamente aos cacoetes vazios e insípidos da “academia”, e sai por aí dizendo que pensa com os próprios miolos.</b></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
<b>Às favas com o medo e com nossos próprios miolos.</b> Está na hora de largarmos essa frouxidão de achar bonito ser o medíocre que se esconde na multidão burra. Precisamos nos arriscar mais em nossa vida intelectual. O meia-boca não serve mais. Temos de reconhecer nossa ignorância, com coragem para mudá-la. Só assim deixaremos de ser o país do futuro, e passaremos a ser a potência presente. Larguemos já a mania de adiar com "jeitinho". <b>Um país jamais terá seu potencial miraculosamente explorado se os indivíduos que nele vivem não se desenvolverem e buscarem ser pessoas melhores, com coragem, sem adiar, e sem medo de buscar nos grandes homens seus exemplos. </b></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
¹ Termo retirado do texto do professor <a data-hovercard="/ajax/hovercard/user.php?id=698992191" href="https://www.facebook.com/olavo.decarvalho" style="cursor: pointer; text-decoration: none;">Olavo de Carvalho</a>:<a href="http://www.olavodecarvalho.org/semana/110324dc.html" rel="nofollow nofollow" style="cursor: pointer; text-decoration: none;" target="_blank">http://www.olavodecarvalho.org/semana/110324dc.html</a></div>
</span></span></span><br />
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Beijinhos!</div>Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1355520163311547845.post-48841556392885233682014-07-14T18:42:00.000-03:002014-07-14T18:42:36.958-03:00Deus, a Copa, e o Brasil<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-Z30A7aFrxWs/U8RN2f4IoqI/AAAAAAAAAjA/B43cyRKHZWk/s1600/David.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-Z30A7aFrxWs/U8RN2f4IoqI/AAAAAAAAAjA/B43cyRKHZWk/s1600/David.jpg" height="400" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Hoje pela manhã tive o desprazer de me deparar com aquilo que qualquer pessoa de bom senso já sabia que estava por vir: uma crítica aos jogadores da seleção brasileira por demonstrarem abertamente sua fé cristã. B</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">astava observar as entrevistas e as orações nas comemorações dos gols. A gente gostava, mas ficava com receio, pois já sabia que viria. E veio. Quando entrei no site da Folha de São Paulo, topei com a atrocidade escrita por Gregório Duvivier - aquele sujeitinho da tal "Porta dos Fundos" e que banca o escritor de vez em quando. Eu sei, eu sei. Eu não deveria ter clicado, mas o nome do artigo chamou minha atenção: "Deus e a Copa".<b> Deus e a Copa? </b>Ele se converteu? É... As vezes até eu me surpreendo com minha ingenuidade. Pagando pela minha curiosidade, fui descobrir um Duvivier ainda pior do que de costume, valendo-se do recurso de escrever como se fosse Deus. O deus de Duvivier é um deus chinfrim, que criticando as menções e agradecimentos da seleção brasileira ao seu nome, e atacando a castidade de David Luiz – aquele mocinho simpático dos cachinhos, o que “<i>escolheu esperar</i>”.</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span></div>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; display: inline;"><div style="color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: justify;">
No artigo, Duvivier diz que Deus não liga para futebol, que não se importa em ser citado pela seleção nem com o celibato de David Luiz. Duvivier imita um deus maluco, que ataca a fé dos jogadores de modo torpe, e acaba demonstrando não apenas uma tremenda intolerância, mas também a completa ignorância sobre a fé que tenta combater. Isso tudo fez meu rosto esquentar e causou um suspiro de aborrecimento. Peguei a xícara de café que já estava esfriando, e depois de um gole acompanhado de um pouco de reflexão, concluí que, talvez, quem sabe, pode ser que Deus realmente não ligue para o futebol. Mas eu sei – e como sei! - que Deus certamente liga para nossa gratidão, nosso sacrifício, nossa dedicação, nossa humildade em lembrarmo-nos dele nas alegrias e nas derrotas. Eu sei por que eu sinto. Mas Duvivier não sabe. <b>Oras, e desde quando não acreditar em Deus virou desculpa parar criticar a fé alheia, sem motivo algum?</b> De onde saiu esse ódio todo? A raiva é da seleção? Ou de Deus? Ou dos dois? E depois de ponderar um pouco, cheguei à conclusão que o ódio é do povo brasileiro. Sim, do povo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span></div>
<span style="color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
A seleção não levou a taça nem jogou tão bem quanto gostaríamos, mas ela certamente demonstrou fé. E demonstrar fé no Brasil tem se tornado um ato incontestável de bravura, afinal, vivemos tempos em que Gregório Duvivier é ícone da tolerância, e cristãos são tratados como criaturas repulsivas. Nossa seleção demonstrou essa bravura, além de resiliência e humildade. Instável emocionalmente? Talvez. Mas quem não se comoveu ao ver David Luiz dizendo que queria trazer felicidade para seu povo, que jogue a primeira pedra. Porque<b> a gente sabe que esse povo precisa mesmo de motivos para se alegrar. </b></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
Nesse misto de vergonha e tristeza, sabemos que essa seleção é um retrato do povo brasileiro atual. Quer melhor retrato do que um time guiado por um mau técnico – a própria Dilma disse que seu governo é “padrão Felipão” –, com maus direcionamentos? Assim como o povo brasileiro, a seleção estava desesperada para vencer, tem muito talento que ainda não sabe usar completamente, é jovem e precisa espelhar-se nos times de outros países mais maduros para melhorar. E assim como todo bom brasileiro, a seleção tem muita fé. E aí temos a causa da raiva de Duvivier.<b> Sendo o retrato do povo, é claro que essa seleção não agradaria aos paladinos da intelectualidade sinistra</b>. É claro que a sua fé incomodaria. E assim como os senhores da razão desconhecem totalmente os sentimentos de fé e de humildade da seleção, eles desconhecem também o que é a realidade e o cotidiano do brasileiro comum. Quem não conhece o povo, jamais poderá entender suas motivações e suas dificuldades. Mas há uma luz no fim do túnel. Enquanto a saída de Felipão é confirmada, esperamos que a saída de Dilma venha logo também.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
<b>Nossa seleção morreu na praia, mas nosso país não pode ter o mesmo fim.</b> Lembro, aos esperançosos por uma vitória na Copa de 2018, que uma vitória ainda maior pode chegar neste mesmo ano. Podemos colocar nosso povo em campo para lutar por um Brasil diferente. Imaginem só, um Brasil onde tenhamos liberdade para desenvolver nossos talentos sem sermos sufocados pela monstruosa máquina estatal! Um Brasil onde os ataques a fé alheia – como os de Duvivier - não sejam louvados e nem reproduzidos pela mídia nacional como sinal de inteligência e esclarecimento. Um Brasil onde que se espelhe em países desenvolvidos para alcançar prosperidade e liberdade! Mas o melhor de tudo é que não precisamos imaginar.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
Na Copa éramos obrigados a torcer impotentes, olhando para a televisão. A gente gritou até ficar vermelho, mas sabia que o placar continuaria o mesmo. A gente conversava com os amigos e explicava cada mudança imaginária no time e em suas táticas, que faríamos se pudéssemos, mesmo sabendo que o Felipão não podia nos ouvir. A gente fantasiava e sorria com os gols que viriam “se”, mas essa bendita palavrinha – “se” – não deixou que eles se concretizassem. No entanto, muito diferente da frustração com a derrota na Copa, esta vitória de que estou falando está totalmente ao nosso alcance. Ela está tão pertinho que, ao fechar os olhos, dá para visualizá-la. Se ficarmos bem quietinhos, dá para ouvi-la. Em cada voz que vaia há um pouco do empreendedor frustrado com os impostos, da dona-de-casa que vê os preços aumentando, da cada criança que sabe que não está aprendendo nada na escola pública, do jovem que percebe que a Universidade não está lhe preparando para o mundo real, do pai preocupado com a violência e a insegurança no país dos 50 mil homicídios anuais. Esta vitória só depende de nós. Somos milhões em ação. <b>A Copa acabou, mas nunca não é tarde para cantarmos: vamos juntos, vamos? Pra frente, Brasil.</b></div>
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Beijinhos!</div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1355520163311547845.post-18611396376902316482014-06-15T22:10:00.000-03:002014-06-15T22:13:43.097-03:00O feminismo e o comunismo - analisando Betty Friedan, por Suelem Carvalho<div style="text-align: justify;">
Uma das grandes falácias reproduzidas pelo discurso feminista é a de que com o advento do sistema capitalista a mulher passou por um processo de degradação. <b>De acordo com um dos ícones do feminismo, Betty Friedan (1921-2006), a mulher na sociedade moderna capitalista exercia um papel central para a manutenção do sistema consumista.</b> Para entender isso melhor, vamos analisar o pensamento de Friedan e suas implicações.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Peço que tentem acompanhar esse estranho “pensamento”. A “lógica” contida no celebrado The feminine mystique (publicado em 1963) seria a seguinte: a educação da menina não estimulava a independência emocional e financeira feminina. Muito pelo contrário, <b>segunda Friedan, a sociedade moderna capitalista habilitava a mulher apenas a se casar e viver em função dos filhos e do marido. </b>Por conta dessa realidade (de submissão e dependência feminina) a mulher se sentia frustrada e desenvolvia diversos distúrbios psicológicos, que oscilavam de depressão ao consumismo desenfreado. Por tanto, de acordo com esse raciocínio excêntrico (confesso que para mim é difícil entender como algumas mulheres “engolem” isso), o capitalismo era alimentado às custas da independência e da saúde emocional das mulheres.</div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-v2X-6frVWBE/U5nlNAGB_8I/AAAAAAAAAh0/CMDjkMWZFRI/s1600/feminine_mystique.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-v2X-6frVWBE/U5nlNAGB_8I/AAAAAAAAAh0/CMDjkMWZFRI/s1600/feminine_mystique.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quem lê a obra de Friedan, <i>The feminine mystique</i>, sem possuir conhecimento histórico, se deixa inebriar pelo discurso feminista e pode, realmente, se tornar um inimigo implacável do sistema capitalista. Digo sem conhecimento histórico porque para àqueles que têm um pouco de familiaridade com a trajetória do modo de vida das mulheres no século XX, no país mais capitalista e desenvolvido do mundo, os Estados Unidos, sabem muito bem que as mulheres jamais tiveram um padrão de vida tão confortável e sofisticado como nesse período. <b>Na verdade, a mulher moderna americana foi a categoria social mais privilegiada de toda a história humana, em termos de conforto, saúde e bem estar</b> (ver Paul Johnson – Tempos Modernos, pag. 185 e seguintes).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pode parecer absolutamente contraditório que esse tipo de feminismo (do qual Friedan é expressão) tenha nascido, justamente, no país onde as mulheres tinham a melhor condição de vida já experimentada pelo homem. <b>Mas não há contradição nesse caso, apenas uma muito bem sucedida militância por parte de uma grande propagandista do comunismo. Isso mesmo: Friedan era comunista e admirava Stálin. </b>Ela, obviamente, não estava preocupada com a saúde emocional das mulheres americanas, apenas estava fazendo seu papel de ativista comunista e tentando destruir as bases do sistema capitalista.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-uDYz9srPFqw/U55D6M6AtVI/AAAAAAAAAiI/M1DLh960z4A/s1600/imagem-marx.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-uDYz9srPFqw/U55D6M6AtVI/AAAAAAAAAiI/M1DLh960z4A/s1600/imagem-marx.png" height="222" width="640" /></a></div>
Nesse momento, algum incauto pode pensar: “destruir as bases do capitalismo, incentivando a mulher a deixar seus lares e abandonando sua vocação materna? Como assim?” <b>Pois é, pode parecer maluco, mas isso é o projeto de destruição do capitalismo chamado marxismo cultural.</b> Para entender melhor o que é marxismo cultural, confira o seguinte artigo: <a href="http://garotasdireitas.blogspot.com.br/2013/07/marxismo-cultural-raiz-do-problema-da.html">http://garotasdireitas.blogspot.com.br/2013/07/marxismo-cultural-raiz-do-problema-da.html</a><br />
<br />
Você pode conferir, ainda, os vídeos sobre marxismo cultural organizados pelo Instituto Hayek Brasil e feitos pelo pe. Paulo Ricardo: <a href="http://hayekbrasil.com.br/videos/marxismo-cultural">http://hayekbrasil.com.br/videos/marxismo-cultural</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por ora, deixo um recado: <b>a mística feminista só obtém sucesso por que se aproveita da ignorância de seus interlocutores.</b> O bom de tudo isso é que a saída para tal armadilha é fácil e acessível a todos. É só estudar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: inherit;"><b>Suelem Carvalho é professora de História Moderna e Contemporânea na Universidade Estadual de Maringá-PR.</b></span></i></div>
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Beijinhos!</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1355520163311547845.post-88448100990701322912014-06-12T10:54:00.001-03:002014-06-12T14:42:00.455-03:00Dia dos namorados: uma invenção do capitalismo?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-XdlJhEiVlo4/U5mvCLqK3DI/AAAAAAAAAhQ/fqJJb_6Y0H0/s1600/diados.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-XdlJhEiVlo4/U5mvCLqK3DI/AAAAAAAAAhQ/fqJJb_6Y0H0/s1600/diados.png" height="278" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #e06666; font-size: large;">Coluna de estréia da nova colunista, Alice Barros.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Você já ouviu alguém falar que o dia dos namorados não passa de mais uma criação da burguesia para gerar lucro e oprimir a “classe” dos solteiros? Tem gente que acredita que qualquer data comemorativa em que os comerciantes investem em propaganda e conseguem um aumento nas vendas é, na verdade, parte de uma conspiração capitalista. E você? Rejeitaria mimos e presentes de seu amado, apenas porque é dia dos namorados?</span></div>
<span style="font-family: inherit;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-family: inherit;">Pois saiba que existem pessoas que acreditam e fazem isso. Geralmente, quem repete a famosa frase <b>“é criação da burguesia pra oprimir o proletariado”</b> são os simpatizantes da esquerda. Alguns apenas rejeitam agrados, enquanto outros, mais extremistas, chegam a pensar que qualquer um dos seus semelhantes que escolha celebrar sua união amorosa nesse dia é um traidor do movimento, que fez aliança com os aproveitadores que oprimem todos os que lutam por um mundo melhor. No entanto, o mais comum é ouvir amigos dizendo que aqueles que comemoram esse dia são apenas alienados do sistema de exploração capitalista. <b>S</b></span><span style="font-family: inherit;"><b>erá que eles estão certos e os que participam na celebração dessa data merecem ser repreendidos?</b></span></span><br />
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-family: inherit;"><b><br /></b></span></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-2OjXBVc1fYM/U5m4gTdKXqI/AAAAAAAAAhk/HRtLEz2a_EY/s1600/capitalismo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-2OjXBVc1fYM/U5m4gTdKXqI/AAAAAAAAAhk/HRtLEz2a_EY/s1600/capitalismo.jpg" height="425" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem feita <span style="background-color: white;">por <a class="profileLink" data-hovercard="/ajax/hovercard/hovercard.php?id=100000199512712&extragetparams=%7B%22hc_location%22%3A%22ufi%22%7D" data-reactid=".2i.1:3:1:$comment324401604384015_324405871050255:0.0.$right.0.$left.0.0.1:$comment-body.0.$range0:0" dir="ltr" href="https://www.facebook.com/msalgado7" style="cursor: pointer; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15.359999656677246px; text-align: left; text-decoration: none;" target="_blank">Marcelo De Mattos Salgado</a>.</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: inherit;">A celebração das uniões amorosas existia antes mesmo da esquerda dar os seus primeiros passos. Esse tipo de comemoração, por exemplo, foi um costume da época da Roma antiga, conhecido como Festas Lupercais, quando as pessoas faziam rituais pagãos para festejar a fertilidade das mulheres, o matrimônio e a renovação da terra. </span><span style="font-family: inherit;">Já no século V, Papa Gelásio I canonizou São Valentim, que para que as pessoas substituíssem os rituais pagãos por um costume cristão, passou a ser homenageado. São Valentim foi um bispo do século III que desobedeceu às ordens do imperador Cláudio II. Este havia proibido casamentos durante a época da guerra por achar que se os jovens não tivessem família, iriam se alistar com maior facilidade ao exército. O bispo continuou a celebrar os matrimônios às escondidas até que foi pego, preso e decapitado em 14 de Fevereiro de 270. Enquanto estava preso, São Valentim recebia bilhetes e flores de jovens que diziam ainda acreditar no amor. Ele virou símbolo dos enamorados. Inclusive, <b>em outros cantos do mundo, o dia dos namorados é conhecido como Dia de São Valentim e festejado no dia da morte do santo.</b></span><br />
<span style="font-family: inherit;"><b><br /></b></span></div>
<span style="font-family: inherit;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-MORGCpL78iE/U5mw9bJ48jI/AAAAAAAAAhY/M2YEKEOXumg/s1600/Saovalentim.bmp" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-MORGCpL78iE/U5mw9bJ48jI/AAAAAAAAAhY/M2YEKEOXumg/s1600/Saovalentim.bmp" height="200" width="155" /></a><span style="font-family: inherit;"><span style="font-family: inherit;">No Brasil, não comemoramos o dia dos namorados em 14 de fevereiro, porque São Valentim não é muito popular por aqui. Adotamos então a data de 12 de junho, véspera do dia de Santo Antônio, que foi um frade franciscano e doutor da Igreja Católica no século XIII. Ele ficou conhecido como santo casamenteiro porque em seus sermões ele sempre destacava a importância das verdades acerca da fé e do amor. Ele evangelizou muitas famílias, dando fortalecimento ao matrimônio. </span><span style="font-family: inherit;">Em Portugal, a celebração ao santo começa logo com uma festa na noite do dia 12, onde os namorados trocam lembranças simbólicas. <b>Dia 13 de junho é feriado na cidade de Lisboa, onde as pessoas se dedicam a veneração ao santo.</b> Como fomos colônia de Portugal, essa tradição foi compartilhada conosco.</span></span></div>
<span style="font-family: inherit;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;">Embora Portugal celebre o dia dos namorados em 14 de fevereiro, com esses costumes que nos passaram foi possível facilitar a oficialização do dia dos namorados em 12 de junho, aqui no Brasil. Quem teve essa iniciativa foi João Dória, que procurava movimentar o comércio nesse mês. Ele lançou o slogan “não é só com beijos que se prova o amor”. <b>Assim, </b></span><span style="font-family: inherit;"><b>quem diz que o Dia dos Namorados foi uma invenção do capitalismo está enganado, afinal, essa celebração já era uma tradição e foi apenas oficializada.</b> Então, antes de ser um dia pra movimentar o comércio, 12 de junho é um dia para festejar o amor e a união dos casais, tradição herdada como costume religioso que nos foi passado por Portugal.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">O dia dos namorados é mais do que isso, é um dia ótimo pra refletir sobre a evolução do namoro, e uma boa razão para escrever artigos ensinando os leitores sobre a importância de uma boa avaliação de sua situação atual, talvez até capaz de salvá-los de uma vida de frustração amorosa. Isso tudo pode ser feito em qualquer data do ano, mas quando se envolve um dia específico é até incentivador, não é mesmo? Por isso, esse tema terá continuidade em outros artigos semanais. </span><span style="font-family: inherit;"><b>Não deixe de acompanhar, então, a minha coluna semanal falando de amor e dando dicas para encontrar e manter um relacionamento saudável. Até a próxima semana!</b></span><br />
<span style="font-family: inherit;"><b><br /></b></span>
<h3>
<i><span style="font-family: inherit; font-weight: normal;">Alice Barros é conservadora, cristã e nas horas vagas pratica consultoria amorosa.</span></i></h3>
</div>
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Beijinhos!</div>Unknownnoreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-1355520163311547845.post-82635762774622118812014-05-27T21:41:00.001-03:002015-11-06T13:59:20.312-02:00Conservadores: quebrando mitos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-kBVfObSa-m8/U4UwGSV1mQI/AAAAAAAAAgs/roxNfdRhPhA/s1600/Conservas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="http://2.bp.blogspot.com/-kBVfObSa-m8/U4UwGSV1mQI/AAAAAAAAAgs/roxNfdRhPhA/s1600/Conservas.jpg" width="497" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="color: #37404e; line-height: 20px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">O conservador está acostumado a ser ofendido e mal interpretado. Os mitos a respeito das nossas idéias são colossais, e por vezes parecem inquebráveis. <b>O termo conservadorismo se tornou um </b><span class="text_exposed_show" style="display: inline;"><b>vocábulo frequentemente utilizado com objetivo de ofender e menosprezar algo ou alguém.</b> Esse é um problema grave. Como podemos lidar com ele? Como fazer com que a sociedade brasileira compreenda que o conservador quer apenas limitar o poder político e proteger o que há de bom na nossa cultura e na nossa tradição, se colocando com cautela diante das mudanças que são propostas?</span></span></div>
<span style="font-family: inherit;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-family: inherit;">O primeiro passo para responder a essas perguntas é fazer um diagnóstico do que são os conservadores brasileiros como grupo social. Ao fazer isso perceberemos que esses mitos que circulam sobre os conservadores acabam </span><b style="font-family: inherit;">atraindo pessoas que acreditam na veracidade dos rótulos que, por engano ou por malícia, outros grupos tentam colar no movimento conservador. </b><span style="font-family: inherit;">Nos chamam de racistas, de misóginos, de intolerantes, de fundamentalistas religiosos, de viúvas da ditadura... O que acontece é que alguns daqueles que de fato merecem esses rótulos pensam, erroneamente, que no conservadorismo encontrarão abrigo para promover todo o seu preconceito e o seu ódio.</span></span></div>
<span style="font-family: inherit;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-family: inherit;">Não existe receita para o que é conservadorismo, mas algo certo é que </span><b style="font-family: inherit;">é impossível conciliar a total falta de moderação, prudência e temperança com o conservadorismo. </b><span style="font-family: inherit;">Não acho que devamos promover a idéia de "elitismo" conservador, e estou certa de que devemos ter abertura para debates sobre divergências internas até criar identidade real ao conservador brasileiro. O fato é que já passou da hora de expor aqueles que estão no nosso meio usando o rótulo conservador para promover ódio, violência e intolerância. Sabemos que eles estão muito longe de ser maioria, mas eles existem e dão base para que os mitos a nosso respeito jamais sejam quebrados.</span></span></div>
<span style="font-family: inherit;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-family: inherit;">Para deixar mais clara a necessidade de equilíbrio, aqui vão alguns exemplos. Uma coisa é não apoiar o feminismo, outra é achar que mulher tem mesmo é que apanhar. Uma coisa é não querer imposição da "homonormatividade", outra é defender que gays não são seres humanos. Uma coisa é ser contra cotas, outra é achar que certa raça é superior. Uma coisa é achar que o regime militar teve alguns pontos positivos, outra é achar que ditaduras são superiores à democracia e elogiar o autoritarismo. Uma coisa é defender o livre mercado, outra coisa é achar que o comércio de seres humanos é aceitável. Uma coisa são os grupos conservadores com divergências internas saudáveis, outra é chamar de esquerdista qualquer um que discorde de uma vírgula do que você diz.</span></span></div>
<span style="font-family: inherit;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b style="font-family: inherit;">O conservador de verdade tem o papel de abrir os olhos dos intolerantes e raivosos para o fato de que não é no conservadorismo que eles encontrarão uma desculpa para promover suas idéias repulsivas. </b><span style="font-family: inherit;">Se queremos que os mitos sobre o que defendemos sejam quebrados, temos que fazer nossa parte, e isso não quer dizer criar brigas internas, mas sim difundir o que cremos de modo claro e direto. Tenho notado que os exageros são algo tipicamente brasileiro, somos mesmo um povo que gosta da hipérbole, dos superlativos, do drama... Mas isso não cabe no conservadorismo, e mesmo que o conservadorismo brasileiro deva adaptar as idéias conservadoras à nossa identidade, certas manobras são simplesmente impraticáveis. </span><b style="font-family: inherit;">Ou aprendemos a praticar a moderação e a prudência, ou viraremos apenas mais um movimento brasileiro paradoxal e bizarro, destinado a morrer na praia.</b></span></div>
<span style="font-family: inherit;">
</span><div class="blogger-post-footer">Quer mais posts e novidades? Vem conferir no blog, ou nos envie um e-mail com sugestões!
Beijinhos!</div>Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1355520163311547845.post-84891083626086088322014-03-30T18:20:00.000-03:002014-03-30T18:20:32.373-03:0010 motivos para toda mulher não ser feminista<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-n7GL7y4Eydk/UziKJULhEBI/AAAAAAAAAWE/Zlu1bGUkrDA/s1600/10+motivos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-n7GL7y4Eydk/UziKJULhEBI/AAAAAAAAAWE/Zlu1bGUkrDA/s1600/10+motivos.jpg" height="316" width="640" /></a></div>
<div style="font-family: inherit; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: inherit; line-height: 18px;"><br /></span></div>
<div style="font-family: inherit; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: inherit; line-height: 18px;">Sempre que critico o pensamento de manada feminista e a forma como as feministas impedem a mulher de pensar e se expressar livremente, sou atacada. Muitas feministas dizem que não conheço o feminismo, que eu deveria estudar para entender o </span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; display: inline; font-family: inherit; line-height: 18px;">feminismo de verdade. Outras dizem que só voto, estudo e me expresso hoje por causa do feminismo, demonstrando a total ignorância da participação da Igreja e do movimento conservador nas conquistas que elas juram ser ganho exclusivo do movimento feminista. Por isso tudo resolvi juntar algumas frases de autoras feministas que resumem bem os motivos pelos quais não sou e jamais serei feminista - ou que qualquer mulher de bom senso deveria levar em conta antes de se denominar adepta do feminismo. <b>Com vocês, 10 motivos para toda mulher não ser feminista, nas palavras das próprias autoras feministas:</b></span></div>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; display: inline;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 18px;"><br /></span></div>
<span style="font-family: inherit; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">1 - "Homens que são acusados injustamente de estupro podem, às vezes, aprender com essa experiência." - Catherine Comins</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">2 - "No patriarcado, todo filho de uma mulher é seu potencial traidor e também inevitavelmente o estuprador ou explorador de outra mulher." - Andrea Dworkin</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">3 - "Todo ato sexual, e mesmo o sexo consentido entre um casal no matrimônio, é um ato de violência perpetuado contra a mulher." - Catherine MacKinnon</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">4 - "Chamar um homem de animal é elogiá-lo. Homens são máquinas, são pênis que andam." - Valerie Solanos</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">5 - "Todos os homens são estupradores, e isso é tudo que eles são." - Marilyn French</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">6 - "Quando uma mulher tem um orgasmo com um homem ela está apenas colaborando com o sistema patriarcal, erotizando sua própria opressão." - Sheilla Jeffrys</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">7 - "Eu sinto que odiar os homens é um ato político honrado e viável." - Robin Morgan</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">8 - "Uma mulher que faz sexo com um homem, o faz contra a sua vontade, mesmo que ela não se sinta forçada." - Judith Levine</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">9 - "Quero ver um homem espancado e sangrando, com um salto alto enfiado em sua boca, como uma maçã na boca de um porco." - Andrea Dworkin</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">10 - "O homem é um animal doméstico que, se tratado com firmeza, pode ser treinado e fazer algumas coisas." - Jilly Cooper</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">E um 11º motivo, um bônus, escrito por mim mesma: feminismo é o ato de difundir o sexismo e o ódio, chamando isso de igualdade.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">E não deixe de acompanhar nossa página no facebook: </span><a data-hovercard="/ajax/hovercard/page.php?id=166403070205046&extragetparams=%7B%22directed_target_id%22%3A0%7D" href="https://www.facebook.com/asgarotasdireitas" style="cursor: pointer; font-family: inherit; text-decoration: none;"><b>Garotas Direitas</b></a></div>
</span></span><div class="blogger-post-footer">Quer mais posts e novidades? Vem conferir no blog, ou nos envie um e-mail com sugestões!
Beijinhos!</div>Unknownnoreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-1355520163311547845.post-65754024420245779072014-03-29T19:37:00.000-03:002014-03-29T20:01:07.206-03:00O estupro, a pesquisa do Ipea e a culpabilidade do homem<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-aTWIkSd58gU/UzdJhdvymuI/AAAAAAAAAVk/-OXJhrCt5EI/s1600/Imagem-post.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: black; font-family: inherit;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-aTWIkSd58gU/UzdJhdvymuI/AAAAAAAAAVk/-OXJhrCt5EI/s1600/Imagem-post.png" height="316" width="640" /></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="western" style="text-align: justify; text-indent: 0.02cm;">
<span style="font-family: inherit;">Na
última semana, o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada)
divulgou os resultados de uma pesquisa que mostra que a maioria dos
entrevistados (quase 60%) acreditam que usar roupas comportadas pode ajudar a evitar estupros. O Ipea, no entanto, não ficou contente com
o bom senso demonstrado e resolveu distorcer as coisas, alegando que
a maioria das mulheres acreditam que merecem ser estupradas. As
conclusões da pesquisa para o Ipea são de que vivemos em um
"sistema social que subordina o feminino ao masculino", e
que "a violência parece exercer um papel fundamental". É
isso mesmo: em um salto mirabolante e ilógico, o Ipea
distorceu a conclusão de que se vestir modestamente pode ser uma
medida que ajuda a evitar estupros, e conseguiu colocar a culpa de
tudo no "sistema", nos homens, e sabe-se lá como -- ainda
estou tentando entender como conseguiram chegar a essa distorção
tão grotesca -- concluíram que o brasileiro acha que a violência
tem um papel fundamental na sociedade, mesmo que 91% dos
entrevistados concordem que o homem que bate na mulher deve ir para a
cadeia.</span><br />
<br /></div>
<div class="western" style="text-align: justify; text-indent: 0.02cm;">
<span style="font-family: inherit;">Trata-se
da velha síndrome de inocentar o bandido e culpar a sociedade, algo
que o nosso governo e os militantes de esquerda defendem tão
veementemente. O que os jornalistas e os pesquisadores do Ipea que
distorceram a pesquisa parecem não entender é que os estupradores
são criminosos e predadores, e é por isso mesmo que os estupros
nunca vão acabar, pois não podemos contar com o bom senso de
psicopatas. Estupradores existem desde que o mundo é mundo, e eles
continuarão existindo por todo o futuro da humanidade. Eles sabem
muito bem o que estão fazendo, sabem que é errado, mas não se
importam. E, assim como quase
todo criminoso, eles não se
importam com seus direitos, <strike>eles</strike>
não se importam se é ilegal ou errado e eles certamente não se
importam se estuprar alguém vai destruir sua vida. Eles se importam
apenas com o desejo doente em suas mentes, goste você ou não.
Qualquer um que diz que você não deve se preocupar em assumir a
responsabilidade pela sua própria segurança está vivendo em um
mundo encantado dos contos de fadas -- ou é apenas um mentiroso.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-9PMe0UmXzfs/UzdKuKDvh2I/AAAAAAAAAV0/7Ts8FCCW3Fk/s1600/Estupro.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-9PMe0UmXzfs/UzdKuKDvh2I/AAAAAAAAAV0/7Ts8FCCW3Fk/s1600/Estupro.png" height="410" width="640" /></a></div>
<div class="western" style="text-align: justify; text-indent: 0.02cm;">
<span style="font-family: inherit; text-indent: 0.02cm;">Isso
tudo, infelizmente, não nos surpreende. Não é de hoje que o
governo e 99% da mídia brasileira parecem viver nesse mundo
encantado, constantemente defendendo que todo e qualquer bandido pode
ser ensinado e modificado, e que a culpa sempre é da sociedade. Eles
arrumam desculpas e formas de inocentar os assassinos dos black
blocks, os assaltantes dos rolezinhos, os menores marginais... Por
que não achariam uma forma de colocar a culpa do estupro na
mentalidade social, em vez de culpar os verdadeiros criminosos, os
estupradores? Quando alguém diz que uma mulher deve tomar todas as
medidas cabíveis para evitar um estupro, essa pessoa definitivamente
não quer dizer que ela merece ser estuprada, muito pelo contrário,
ela está dizendo que justamente por não merecer é importante que
você tente evitar isso de qualquer forma possível. Qualquer pessoa
que não consiga ver essa clara diferença o faz de modo
inconsequente e estúpido. Os números indicam, ainda, que zonas
iluminadas e movimentadas são menos suscetíveis a ser cenário de
estupros, mas isso não equivale a dizer que quem passa por zonas sem
iluminação e deserta é culpado se for estuprado ali; é apenas uma
medida de precaução aconselhável devido à existência real de um
perigo.</span><br />
<span style="font-family: inherit; text-indent: 0.02cm;"><br /></span></div>
<div class="western" style="text-align: justify; text-indent: 0.02cm;">
<span style="font-family: inherit;">A
mulher deve procurar proteger-se, seja usando roupas discretas,
carregando uma arma ou andando sempre acompanhada. Medidas de
proteção são as mais efetivas para combater os estupradores, e
provas disso podem ser vistas em estatísticas: em 1979, o
departamento de justiça americano averiguou que, quando uma mulher
está com uma arma ou com uma faca, apenas 3% dos estupradores
conseguiram consumar o estupro.¹ Já em Orlando, a mídia resolveu
divulgar uma iniciativa do bem -- em vez de manipular pesquisas -- e
difundiu um curso de defesa para mulheres, onde elas aprendiam a usar
armas. O resultado foi: a taxa de estupros em Orlando caiu 88%,
enquanto se manteve constante nas cidades vizinhas.² E o cuidado é
ainda mais necessário no Brasil, onde a justiça é falha e lenta,
tornando ainda mais fácil que os estupradores fiquem soltos e
impunes, onde o governo coloca o bandido como se fosse um coitado, e
a mídia sempre manipula todo e qualquer fato possível para colocar
a culpa na sociedade.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-6fuhWE52ub8/UzdKgpmD8_I/AAAAAAAAAVs/FoRwWQvlOHE/s1600/Estupro-1.png" height="260" width="640" /></div>
<br />
<div class="western" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Nós mulheres
SEMPRE seremos fisicamente mais frágeis do que os homens, nossos
corpos foram biologicamente programados para serem mais delicados.
Achar que vamos conseguir mudar isso na marra não vai evitar
estupros, mas tomar cuidado e exigir que a justiça seja feita, sim.
Isso também não dá desculpa a ninguém para tratar todo homem como
estuprador em potencial, pois tal generalização é tão doentia
quanto a do estuprador que acha que toda mulher pode ser sua vítima
em potencial. Eu não sou vítima, os homens não são meus inimigos,
e o fato de que existem pessoas doentes que cometem crimes não
justifica forçar uma guerra de sexos. Há homens que estupram
homens, e nem por isso os homens passaram a se odiar, mas odeiam sim
os estupradores. Muitos homens que conheço sugerem medidas radicais
contra estupro, como castração química. Até mesmo em ambientes
como as prisões brasileiras os estupradores são hostilizados. As
mulheres não podem se deixar enganar e culpar “a sociedade”
pelos estupros. A culpa é do criminoso e só dele. Devemos fazer o
possível para nos protegermos, e não aceitar que ninguém distorça
nossas palavras ou manipule nossos pensamentos. Cuidar de si mesma
não é merecer estupro, é amor próprio!</span></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="western" style="text-align: justify; text-indent: 0.02cm;">
<span style="font-family: inherit;">¹
U.S. Department of Justice, Law Enforcement Assistance
Administration, Rape Victimization in 26 American Cities (1979), p.
31.</span></div>
<div class="western">
</div>
<div class="western" style="text-align: justify; text-indent: 0.02cm;">
<span style="font-family: inherit;">²
Gary Kleck, "Crime Control Through the Private Use of Armed
Force", February 1988, p. 13.<br /><br /><b>Leia também o texto de Felipe Moura Brasil a respeito: </b></span><span style="text-indent: 0.02cm;">http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/2014/03/28/a-culpa-do-estupro-nao-e-da-mulher-mas-a-da-confusao-e-da-pesquisa-do-ipea-essa-sim-merece-ser-atacada/</span></div>
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Beijinhos!</div>Unknownnoreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-1355520163311547845.post-88249026082520073662014-03-08T22:16:00.000-03:002014-04-01T13:12:12.538-03:00Feliz (?) dia da mulher<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-gXtXTgirtMY/UxvAegrG5PI/AAAAAAAAAU4/r6Di-Od1-So/s1600/mulher.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-gXtXTgirtMY/UxvAegrG5PI/AAAAAAAAAU4/r6Di-Od1-So/s1600/mulher.png" height="369" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: inherit; line-height: 18px;">Passou da meia noite, começou o "dia da mulher". Vamos ver muita gente fazendo piada, e outros estarão desejando "feliz dia da mulher", mas olhando ao meu redor, não tenho motivo pra rir e nem para estar feliz. <b>O sexo feminino um dia simbolizou delicadeza, companheirismo e beleza</b>, hoje, no entanto, a menina aprende desde cedo a agir de modo vulgar, expor </span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: inherit; line-height: 18px;">seu corpo, se colocar como vítima social e repetir discurso de que se algo deu errado no caminho que ela traça com saltos de drag queen, a culpa é do machismo. </span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; line-height: 18px;"><br /></span></div>
<span style="font-family: inherit;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: inherit; line-height: 18px;"><b>Em uma coisa eu concordo: as mulheres realmente vivem uma situação vulnerável. </b>São mais emocionais que os homens - e não há discurso que vá mudar a biologia - mas hoje se comovem pelos motivos errados, acham que vão salvar o mundo brigando com os homens ou tratando-os como se fossem brinquedos descartáveis, quando sequer são capazes de cuidar de si mesmas, afinal, mulher hoje em dia se orgulha de não saber cozinhar ou lavar a louça. As poucas que ainda querem casar e formar uma família são tratadas pelas "amigas" como traidoras - se você é uma dessas raras mulheres, você deve lembrar dos olhares feios das amigas quando toca no assunto.</span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: inherit; line-height: 18px;"> </span></span></div>
<span style="font-family: inherit;">
</span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; line-height: 18px;"><br /></span></div>
<span style="font-family: inherit;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: inherit; line-height: 18px;">O dia da mulher pra mim é um dia triste, e é um dia no qual eu me lembro o quanto é importante trabalhar para auxiliar o sexo feminino a abandonar a situação triste em que se encontra, onde a mulher se vende como pedaço de carne ou vai ao outro extremo de odiar os homens e culpá-los por todo e qualquer problema. <b>É um dia em que lembro da importância de estudar, aprender, crescer, escrever, ajudar a mudança a se concretizar.</b> É... É dia da mulher, sim, mas para mim não há motivos para estar feliz.</span></span></div>
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Beijinhos!</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1355520163311547845.post-63512089851449014612014-02-18T22:07:00.001-03:002014-04-01T13:12:50.459-03:00Venezuela: uma oportunidade de mudança para a América Latina.<div class="sdendnote-western" style="page-break-before: always; text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-C0vNYXFtJvs/UwQBnWpctuI/AAAAAAAAA0c/yFgX-UidVXM/s1600/POSTE.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-C0vNYXFtJvs/UwQBnWpctuI/AAAAAAAAA0c/yFgX-UidVXM/s1600/POSTE.png" height="392" width="640" /></a></div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: inherit;">Estudantes vão às ruas protestar e reivindicar melhoras em seu país. <b>Dessa forma, tiveram início as manifestações de junho de 2013 no Brasil, e também as manifestações de fevereiro deste ano na Venezuela. </b>Enquanto no Brasil as reivindicações eram confusas e dispersas, na Venezuela as críticas são pontuais e uníssonas: o povo reclama da violência, dos cerca de 30 mil assassinatos por ano (em um país com menos de 30 milhões de habitantes), da impunidade dos criminosos (mais de 90% dos casos de assassinatos não são investigados)¹, da censura, da escassez de produtos básicos para alimentação e higiene, da inflação que chegou aos 50%, da repressão, das fraudes eleitorais, do fechamento ou estatização das emissoras e da mídia, em suma, de tudo que um governo totalitário gera ao tirar do povo a sua liberdade. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: inherit;"></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: inherit;">Para reprimir os protestos, o governo venezuelano vem usando a guarda nacional e também suas milícias — chamadas "colectivos", grupos de pessoas financiadas pelo governo e treinadas em Cuba que agora estão matando cidadãos venezuelanos². Enquanto alguns sites e jornais ainda falam timidamente de 3 mortos durante os protestos na Venezuela, os venezuelanos que conseguem acessar a internet — algo cada vez mais difícil, já que uma das estratégias do governo é o controle da rede — falam em números muito maiores. Já nos protestos brasileiros, o cenário da violência patrocinada pelo governo ficou por conta de outros coletivos, como os “Black Blocs” e os militantes de partidos como PSOL, PT, PSTU, PCO, dentre outros localizados no lado esquerdo do espectro político. Tentando manipular as massas, os coletivos brasileiros, muitos também contendo indivíduos treinados em Cuba, promoveram vandalismo e violência para que as pessoas de bem ficassem amedrontadas da participação nos protestos, além de tentar jogar a população contra a Polícia Militar.</span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-3u-3-vZLnds/UwPwzXFWAMI/AAAAAAAAATw/Y1yCM685S9w/s1600/bb.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-3u-3-vZLnds/UwPwzXFWAMI/AAAAAAAAATw/Y1yCM685S9w/s1600/bb.jpg" height="342" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: inherit;"> <b>As semelhanças entre Brasil e Venezuela são muitas</b>: ambos são países que estão há mais de uma década sob o comando de partidos de esquerda; ambos possuem altos níveis de criminalidade; promovem o desarmamento da população; têm relações muito próximas ao regime cubano; realizam grande intervenção na economia e censuram e combatem a liberdade de imprensa. São nações ricas, mas com povos pobres e com processos eleitorais suspeitos de fraudes. <b>Há, entretanto, um fator importante que diferencia os dois países, a apatia. </b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: inherit;"></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: inherit;">A população venezuelana demonstra ter um apurado senso de proporções e um conhecimento real dos problemas que vivencia, vendo agora, com clareza, que não poderá livrar-se de suas dificuldades sem acabar com a tirania chavista. Os brasileiros, em contrapartida, vagavam apáticos pelas ruas nos últimos protestos — como quem sabe que há algo errado, mas é incapaz de discernir corretamente o que é este algo — mirando sempre os alvos mais distintos, e muitas vezes completamente equivocados. Não poderíamos, contudo, esperar nada muito diferente de uma população que não apenas vende votos, mas também recebe educação precária e tendenciosa, tem acesso apenas a notícias cuidadosamente distorcidas e manipuladas pela mídia, e não conhece nenhum partido (que dirá autores e livros) de direita. É natural que essa população vague pelas ruas e anseie por melhoras; afinal, mesmo as consciências mais anestesiadas podem sentir vez ou outra as dificuldades que a cercam e entender que é preciso mudar a situação brasileira. <b>Sem qualquer arcabouço teórico no qual se apoiar, o brasileiro acaba tornando-se apenas um idiota útil aos partidos de esquerda, e pregando ao mundo que a solução para tudo é o socialismo.</b> No entanto, a realidade está batendo à nossa porta e lembrando-nos de que ao olharmos para a Venezuela, em um estado mais avançado no processo revolucionário, poderemos entender que esse não é o caminho que queremos seguir.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<span style="font-size: small;"><span style="font-family: inherit;"></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: inherit;">Na semana passada, o cinegrafista Santiago Andrade da TV Bandeirantes foi assassinado por participantes do movimento “Black Bloc” e com as investigações surgiram mais evidências de que não apenas este movimento é financiado por partidos e políticos da esquerda como também existe uma mídia interessada em omitir essas ligações³. No dia seguinte à morte de Santiago, a notícia principal nos portais de notícias girava em torno do Big Brother Brasil ou um jovem que comeu uma coxinha de um quilo.<b> Alguns acreditavam que frente a uma tragédia a população brasileira mobilizar-se-ia, mas nem isso foi capaz de tocar os corações dos brasileiros e levá-los às ruas para contestar os grupos políticos que financiam essa militância criminosa ou o governo que mantém uma relação amigável com ela.</b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-EympYkWVUdg/UwP3JImTEwI/AAAAAAAAAUU/4iMajGC0MKQ/s1600/Santiago.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-EympYkWVUdg/UwP3JImTEwI/AAAAAAAAAUU/4iMajGC0MKQ/s1600/Santiago.jpg" height="360" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Momento em que Santiago Andrade foi atingido por um rojão disparado por participantes do movimento "Black Bloc".</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: inherit;"></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: inherit;"></span></span></div>
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<span style="font-size: small;"><span style="font-family: inherit;">Na Venezuela, os estudantes estão sendo mortos ao protestar, mas no Brasil um homem de bem foi assassinado cruelmente enquanto trabalhava, certamente sem nem saber o que o atingiu. Os manifestantes na Venezuela estão morrendo enquanto lutam por um país melhor, mas no Brasil nem um crime brutal como a morte de Santiago causou comoção. Os venezuelanos perderam a liberdade e a segurança, mas nada lhes roubou a alma e o desejo de melhora. <b>Os brasileiros, ao que tudo indica, tornaram-se omissos e insensíveis à corrupção, aos assassinatos, às mortes injustas, e a toda a barbárie que vivemos diariamente.</b></span></span></div>
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<br /></div>
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<span style="font-size: small;"><span style="font-family: inherit;"></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: inherit;">Muitos brasileiros hoje pedem orações pela Venezuela, sem enxergar que a Venezuela de hoje é o provável Brasil de amanhã. As medidas tomadas por Chávez e Maduro são as mesmas tomadas por Dilma e Lula. Os governos chavistas da Venezuela sempre andaram de mãos dadas com a esquerda brasileira. Não é à toa que Lula fez um pronunciamento nacional na TV venezuelana elogiando Maduro e pedindo que o povo votasse em seu companheiro⁴. <b>Ambos os partidos fazem parte de uma organização criminosa, o Foro de São Paulo</b>⁵. Apesar do nome, o Foro de São Paulo não é uma organização paulista, mas sim um grupo de partidos e lideranças da esquerda na América Latina — dentre eles, estão grupos terroristas como as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) — com o objetivo de criar ações conjuntas para que o socialismo seja implementado em nosso continente.</span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
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</div>
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<span style="font-size: small;"><span style="font-family: inherit;"></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: inherit;">Por muitos anos, as ações organizadas e criminosas do Foro de São Paulo foram acobertadas pela mídia — lançando inclusive acusações de "teórico da conspiração" sobre o filósofo e jornalista Olavo de Carvalho, o maior responsável pela denúncia do Foro de São Paulo em nosso país. Com a ascensão dos líderes do Foro ao poder em diversos países da América Latina, a organização teve de ser assumida em público, mas em uma abertura controlada e manipulada, acobertando cuidadosamente suas atividades, como se elas estivessem restritas a simples e inocentes reuniões. O Foro de São Paulo recebe dinheiro de grupos de traficantes e do crime organizado na América Latina. <b>Essa verba é investida em campanhas eleitorais e na divulgação da esquerda em nosso continente — é assim que os partidos de esquerda governam o Brasil e os demais países latino-americanos: com o financiamento vindo do crime, com sangue em suas mãos.</b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: inherit;"></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: inherit;"></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-ebqRIJS9pOM/UwP13X5zPLI/AAAAAAAAAUI/dAQdPbXCG6w/s1600/leopoldo.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="http://1.bp.blogspot.com/-qXTauz_UBtE/UwP1jCth0OI/AAAAAAAAAUA/AxxSGoA6TJ4/s1600/ooh.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-qXTauz_UBtE/UwP1jCth0OI/AAAAAAAAAUA/AxxSGoA6TJ4/s1600/ooh.png" height="428" width="640" /></a></span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: inherit;"></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: inherit;">Isso tudo nos auxilia a compreender melhor a banalização da violência nos países de esquerda. Políticos financiados pelo crime e por organizações terroristas estão acostumados com a violência: a criminalidade é algo útil e benéfico para as estratégias deles. Esse é o motivo pelo qual as populações venezuelana e brasileira vivem em um estado de constante medo e insegurança. <b>Enquanto os venezuelanos gritam por mudança, os brasileiros engolem os problemas apaticamente. </b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: inherit;"></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: inherit;">O povo governado por ditadores psicopatas, terroristas e criminosos sempre possui duas opções: a luta pela liberdade ou a omissão. A primeira opção garante autonomia individual e independência, enquanto a segunda amortece a consciência, tornando a população fria e conivente, pior do que o próprio governo.<b> Os cidadãos da Venezuela escolheram lutar por sua liberdade, enquanto os brasileiros calam-se e abaixam as cabeças de forma omissa. </b>Em ano de eleições, nosso país vive um turbilhão de escândalos políticos, mas os brasileiros não estão nas ruas pressionando o governo que é responsável por estes escândalos. Nisso, aliás, vemos mais um contraste entre os dois países. Enquanto em terras brasileiras não há oposição política digna do nome e consolidada contra os desmandos do poder e caos reinante, na Venezuela vemos pessoas como Henrique Capriles e Leopoldo Lopez, que estão submetendo suas vidas a riscos e perigos para enfrentar a truculência do governo de Maduro.<b> Enquanto muitos brasileiros temem olhares, chacotas e rotulações como se fossem tiros de fuzis, os venezuelanos enfrentam fuzis e tanques de guerra com a coragem de quem sabe que é o silêncio e o acovardamento dos bons que possibilita que os tiranos prosperem. </b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-ebqRIJS9pOM/UwP13X5zPLI/AAAAAAAAAUI/dAQdPbXCG6w/s1600/leopoldo.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-ebqRIJS9pOM/UwP13X5zPLI/AAAAAAAAAUI/dAQdPbXCG6w/s1600/leopoldo.png" height="540" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: inherit;"></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: inherit;">O brasileiro que ora pela Venezuela sem lutar pela mudança no Brasil pode até ter boas intenções, mas age de modo ignorante — ou até mesmo hipócrita. A América Latina toda precisa de ajuda, mas a mudança não virá de forma miraculosa e instantânea, e só será verdadeira se partir de cada indivíduo. O que você pode fazer para mudar isso? Comece abrindo os olhos das pessoas ao seu redor, divulgue este texto e o vídeo abaixo, eduque-se, pesquise sobre o Foro de São Paulo... Por que <span style="font-family: inherit;">não organizar atos contra os partidos que financiam a militância criminosa do “Black Bloc”? <b>Não fique calado, não seja omisso, não se dobre diante da injustiça e da tirania.</b> A Venezuela está sofrendo e lutando, mas está ensinando-nos uma importante lição mostrando a face dos regimes esquerdistas e o futuro que nos aguarda caso sejamos omissos. Só honraremos verdadeiramente essa lição e a luta venezuelana se promovermos a mesma luta contra a tirania em todas as nossas ações diárias em nosso país, principalmente no âmbito individual.</span></span></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: inherit;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/C91UVzkaa-Q" width="560"></iframe>
</div>
<div class="sdendnote-western" style="page-break-before: always;">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit; font-size: x-small;"><br />¹ Fonte
dos dados: Observatório de Violência da Venezuela (OVV). É
importante frisar que o OVV é o único órgão que disponibiliza
dados sobre a criminalidade no país.<br /><br />² Dentre os membros dos <i>colectivos</i>,
encontram-se também agentes cubanos. Confira as provas no link:
<span style="color: navy;"><span lang="zxx"><u><a class="western" href="http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2014/02/video-comprova-agentes-cubanos.html">http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2014/02/video-comprova-agentes-cubanos.html</a></u></span></span><br />³<span style="color: navy;"><span lang="zxx"><u><a class="western" href="http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/vereadores-do-psol-delegado-e-juiz-aparecem-em-lista-de-doadores-dos-black-blocs-todos-de-esquerda-e-claro/"> http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/vereadores-do-psol-delegado-e-juiz-aparecem-em-lista-de-doadores-dos-black-blocs-todos-de-esquerda-e-claro/</a></u></span></span>
e
<span style="color: navy;"><span lang="zxx"><u>http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2014/02/13/sininho-confirma-black-bloc-e-financiado/</u></span></span></span></div>
<div class="sdendnote-western">
<span style="font-family: inherit; font-size: x-small;"><span style="color: navy;"><span lang="zxx"><span style="color: black;"><br />⁴</span></span></span><span style="color: navy;"> </span>Vídeo em que Lula pede votos para
Maduro: <span style="color: navy;"><span lang="zxx"><u><a class="western" href="http://www.youtube.com/watch?v=xuaknSamUCE">http://www.youtube.com/watch?v=xuaknSamUCE</a></u></span></span><span style="color: navy;"><span lang="zxx"><span style="color: black;"><br />⁵</span></span></span><span style="color: navy;"> </span>Para entender melhor o Foro de São
Paulo e sua atuação na América Latina, veja:<u style="color: navy;"><a class="western" href="http://www.youtube.com/watch?v=AtNH9pav_Po">http://www.youtube.com/watch?v=AtNH9pav_Po</a></u><u style="color: navy;"><a class="western" href="http://www.youtube.com/watch?v=pzNIz64UHfo">http://www.youtube.com/watch?v=pzNIz64UHfo</a></u><u style="color: navy;"><a class="western" href="http://www.youtube.com/watch?v=_R8DKK-d54M">http://www.youtube.com/watch?v=_R8DKK-d54M</a></u></span></div>
<span style="font-family: inherit;">
</span>
<br />
<div class="sdendnote-western">
<span style="font-family: inherit;"><span style="color: navy; font-size: small;"><span lang="zxx"></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: x-small;">Agradecimentos pelo envio de vídeos:
Adolfo Sachsida, Carlos Bolsonaro, Diego Rocha, Dayane Hemerly,
Felipe Alves, Paola Dreyer, Lucas Felisbino, Liana Netto, João
Ricardo, Fábio Salgado, Renata Gomes, Thiago Rossellini Correa, Luis
Anunciação, Yuri Calixto, Jean Pinheiro, Yasser Calil, Mariana
Matos, Danielle Bremgartner, Guilherme Agostini, Mauro Ventura,
Filipe Altamir, Kainã de Mor, Gilcemir Filho, João Meneghelli,
Kelly Amanda, Marco Aurélio Lima e Robinson de Oliveira.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: inherit; font-size: large;">Agradecimentos especiais pela ajuda na
revisão do texto e do roteiro: Filipe G. Martins, Fábio Salgado e Filippe
Pimenta.</span></b></div>
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